“Devia haver mais empresas portuguesas a participar no mercado da cooperação”

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Isidro Simões, advisor na rede Bridgewhat, afirma que que há oportunidades por explorar no mercado da cooperação para o desenvolvimento. “Há espaço”, diz. E indica os PALOP como destino, porque querem crescer e onde a língua portuguesa é uma mais-valia.

2 Agosto 2024, 10h15

O mercado da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID) representa mais de 500 mil milhões de dólares (cerca de 460 mil milhões de euros, ao câmbio atual) e Isidro Simões, partner da consultora Mundi Consulting, diz ao Jornal Económico (JE) que “existirão sempre mais recursos financeiros disponíveis para financiar projetos de desenvolvimento económico e social do que a capacidade de produzir projetos para usar esses recursos”. Ou seja, existem oportunidades para explorar.

A Mundi Consulting surgiu em 1988, para ajudar as empresas no desenvolvimento de projetos aproveitando o primeiro quadro comunitário de apoio, mas evoluiu para apoiar projetos de internacionalização de empresas, suportados por financiamento de entidades internacionais.

“Tivemos de fazer uma opção estratégica que foi, face à relativa queda do mercado [português com o alargamento da União Europeia], começámos a olhar para onde havia dinheiro para apoiar as organizações nos seus projetos e começámos a entender o funcionamento do mercado CID, que é um mercado supranacional constituído por organizações supragovernamentais, em que os governos são os sócios dessas entidades internacionais e essas entidades internacionais colocam fundos em organizações para aplicar nos projetos de desenvolvimento económico e social dos países”, explica Isidro Simões.

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