Di María: «Benfica tinha grandes jogadores, mas encontrei o meu lugar»

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Em entrevista ao L'Équipe, Ángel Di María recordou o seu percurso futebolístico, abordando a primeira incursão no continente europeu pelas portas do Benfica, em 2007. O extremo comentou, ainda, sobre a sua última missão pela Argentina.

«Quando cheguei ao Benfica havia grandes jogadores, mas acabei por encontrar o meu lugar», referiu, numa primeira instância, antes de demonstrar o seu contentamento pela sua regularidade.

«Tenho a felicidade de dizer que joguei em todos os clubes por onde passei. No Real Madrid havia estrelas incríveis, mas acabei por jogar também, mesmo com Benzema, Bale, Cristiano Ronaldo. Encontrei o meu lugar ao lado de Modric e Xabi Alonso. O mesmo no Manchester United e no Paris SG com Messi, Neymar e Mbappé», acrescentou.

O atleta de 36 anos apontou, ainda, os treinadores que mais o marcaram: «Alguns ensinam-te mais tática do que outros, como Maradona, que jogava mais com a motivação. Foi fantástico ter trabalhado com Mourinho no Real Madrid, quanto a Ancelotti inventou uma posição para me colocar a jogar, apesar dos grandes jogadores que tínhamos no plantel. Hoje tenho 36 anos e continuo a aprender e tentar melhorar a cada dia.»

El Fideo teve a oportunidade de atuar ao lado de Cristiano Ronaldo e de Lionel Messi. Questionado sobre quem é melhor, o internacional argentino foi perentório: «Para mim, há uma certa distância entre Messi e Ronaldo, ainda que continuemos a falar de ambos mesmo um estando nos Estados Unidos e o outro na Arábia Saudita. Mas no final de contas o melhor é aquele que tem mais Bolas de Ouro e Messi tem oito.»

O experiente avançado vai realizar o seu último encontro com a camisola albiceleste na próxima segunda-feira, diante da Colômbia, a contar para a final da Copa América. O jogador das águias mostrou-se emotivo, mas salientou que era a altura certa para a despedida.

«Depois de tudo o que conquistei com a seleção, hoje tenho a tranquilidade para dizer adeus. Ainda que, por outro lado, me doa porque a seleção é o lugar onde me sinto mais feliz. Dei tudo pela Argentina durante 15 anos, mas muitos jovens merecem a oportunidade de vestir esta camisola. É hora de me afastar e começar a pensar que há vida fora do futebol», concluiu.

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