Diplomatas da UE debatem tensões no Mar Vermelho

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Reunidos em Bruxelas numa altura de tensões prolongadas no Médio Oriente, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 Estados-membros (incluindo o ministro João Gomes Cravinho) deverão lançar oficialmente a missão marítima militar da União Europeia (UE) no Mar Vermelho, quando se registam bloqueios causados pelos ataques dos rebeldes Huthis iemenitas em retaliação pela guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Segundo fontes europeias, esta missão será de natureza defensiva e não se prevê qualquer ataque terrestre aos rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão e que controlam grandes áreas do Iémen.

Presente na capital belga estará também a coordenadora principal das Nações Unidas para a Ajuda Humanitária e a Reconstrução em Gaza, Sigrid Kaag, para uma reunião informal com os chefes da diplomacia da UE, num momento em que a situação humanitária no enclave palestiniano é preocupante.

Em cima da mesa neste Conselho de Negócios Estrangeiros estará, também, uma discussão sobre as relações da UE com Israel, nomeadamente quando a diplomacia comunitária equaciona uma eventual decisão sobre a possível suspensão de um acordo de cooperação com Telavive por causa da intervenção militar em Gaza.

Um dos pontos na ordem de trabalhos é, ainda, a guerra na Ucrânia causada pela invasão russa, com uma conversa informal por videoconferência com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba.

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