"Recuso-me a testemunhar. Reservo-me apenas o direito de fazer observações no final, porque considero que este julgamento é injusto", disse Orlov.
"Não reconheço a minha culpa. Não compreendo como é que uma pessoa pode ser perseguida por exprimir uma opinião", insistiu perante o tribunal que julga o caso em Moscovo.
Membro veterano da organização não-governamental Memorial, vencedora do Prémio Nobel da Paz em 2022 e dissolvida por ordem judicial, Oleg Orlov, 70 anos, pode ser condenado a até cinco anos de prisão pelas repetidas denúncias do ataque à Ucrânia.
Após um primeiro julgamento em 2023, Orlov foi considerado culpado por desacreditar o Exército russo e condenado a uma multa.
Leia Também: Defensor de direitos humanos russo Oleg Orlov julgado em Moscovo