O 'Globo Esporte' revela, nas últimas horas, as principais razões que levaram ao despedimento de Álvaro Pacheco do Vasco da Gama. O treinador português 'aguentou' apenas quatro jogos no comando técnico do Gigante da Colina e, de acordo com aquela fonte, os motivos prendem-se sobretudo com fatores relacionados àquilo que se foi passando dentro dos relvados, apesar do discurso do técnico não ter sido do agrado dos responsáveis do emblema brasileiro.
Esse, de resto, é precisamente um dos pontos focados pelo 'Globo Esporte'. Diz esse jornal que o facto de Álvaro Pacheco ter adotado um "discurso de evolução constante" irritou a direção do Gigante da Colina, uma vez que, "na prática, essa evolução pouco se via". A incoerência nas escolhas para o onze inicial, entre elas a frequente ausência do ex-Benfica João Victor - a contratação mais cara do Vasco no último mercado -, também deram que falar e, no jogo frente ao Juventude (derrota por 2-0), terão ditado mesmo a gota de água.
O esquema tático utilizado por Álvaro Pacheco também não foi do agrado dos adeptos, que consideraram que o setor do meio-campo se encontrava "sobrecarregado" durante os jogos, nomeadamente frente a Palmeiras (derrota por 2-0) e Flamengo (desaire por 6-1), naqueles que, na teoria, foram os encontros mais difíceis e exigentes que o treinador português teve ao leme do Vasco da Gama.
Além de tudo isto, a demora do treinador português a mexer na equipa a partir do banco no jogo frente ao Flamengo também não terá caído bem entre os responsáveis e adeptos do emblema brasileiro, que viram a equipa a cair de rendimento e consideraram que o técnico nada fez para mudar esse cenário.
O Vasco da Gama, refira-se, ocupa o 17.º lugar - o primeiro da zona de descida - do Brasileirão à 10.ª jornada, com apenas 7 pontos, apenas à frente de Corinthians (7), Grémio (6, menos dois jogos) e Fluminense (6).
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