Dois tempos, duas medidas: os destaques do segundo teste do Benfica

2 meses atrás 60

Se no primeiro tempo o Benfica mostrou toda a sua competência, tanto em termos ofensivos como defensivos, a segunda metade trouxe uma versão totalmente distinta, com as mexidas a não surtirem o efeito desejado.

Em Águeda, o Celta de Vigo cresceu e acabou mesmo por chegar ao empate, fruto de exibições individuais bastante díspares. O zerozero analisou o duelo e compilou as principais figuras.

Os destaques...

Vangelis Pavlidis: uma frieza impressionante! O matador grego mostrou novamente uma tremenda capacidade de finalização, principalmente no segundo tento, quando picou a bola, com muita classe, sobre Iván Villar. No entanto, mais do que as finalizações certeiras, o destaque passa mesmo pelo entrosamento. O ponta-de-lança parece estar rotinado com as movimentações coletivas, servindo os companheiros de costas para a baliza ou com desmarcações disruptivas nas costas da defesa. A sua intensa pressão também é fulcral na ideologia de Roger Schmidt.  Álvaro Carreras: a evolução do jovem lateral é notória. As suas incursões pelo corredor esquerdo são propícias a grandes desequilíbrios, sobretudo com Aursnes à sua frente, habituado a movimentos interiores. Porém, a componente defensiva é a que mais surpreende. Seguríssimo. Benjamín Rollheiser: tem sido um dos grandes destaques desta pré-época, mesmo quando atua numa posição nova. Como '8', o argentino não teve medo em pegar na batuta, puxando a equipa para a frente com algumas arrancadas vertiginosas. Entende-se às mil maravilhas com os restantes companheiros, sobretudo com o compatriota Prestianni.

Os reforços...

Leandro Barreiro: discreto, mas com vislumbres da sua apurada capacidade técnica. No entanto, o médio luxemburguês mostrou novamente que tem pulmão para dar e vender.

O regresso...

Andreas Schjelderup: tentou, tentou e tentou, estando bem mais iluminado do que no duelo anterior. Optou por investidas individuais, arranjando, em múltiplas ocasiões, brechas para tentar o disparo. Foi a voz do inconformismo, num segundo tempo coletivo bastante diferente do primeiro... para pior.

Os miúdos...

André Gomes: sinais nada positivos do jovem guardião. Apesar dos remates colocados, o guarda-redes podia ter mostrado maior clarividência entre os postes; Leandro Santos: aproveitou da melhor forma esta primeira oportunidade. O jogador que atuou nos sub-23 das águias na época cessante, não teve medo de progredir no terreno de forma criteriosa; Gustavo Marques: apesar de ter estado certinho na primeira fase de construção, as suas dificuldades na aceleração foram notórias. Talhado para um bloco mais baixo; Adrian Bajrami: seguro com a bola nos pés, não tendo medo em arriscar passes verticais. Esteve melhor que o colega de setor; Tiago Parente: tranquilo no controlo do esférico, mas a cometer alguns erros de concentração no processo defensivo; Pedro Santos: bastante apagado. O atleta de 21 anos não foi capaz de explorar o um-para-um, algo que tanto o caracteriza.

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