Dylan teve mais cabeça e ofereceu a reviravolta ao Lourosa a jogar com dez

3 horas atrás 21

Separados por apenas três pontos, a décima jornada da Série A da Liga 3 colocou, frente a frente, o melhor ataque a jogar em casa contra a pior defesa a jogar fora. Com um final de loucos, o Lourosa levou a melhor e venceu o São João de Ver por 2-1.

No que diz respeito à primeira parte, ficou marcada pelo equilíbrio, mas também pela impetuosidade imprimida em cada disputa. João Malheiro Pinto manteve o critério largo e a partida esteve várias vezes interrompida por faltas. Ainda assim, e face à escassez de oportunidades de golo de ambos os lados, foi através das bolas paradas - sete cantos - que o perigo apareceu.

Quando tudo indicava o nulo ao intervalo, André Claro lançou João Victor na profundidade, com um passe ainda antes do meio-campo, e o avançado voltou a faturar à semelhança da primeira volta. No único lance de verdadeiro perigo, o brasileiro ganhou vantagem aos dois centrais, contornou Cioletti e conseguiu, já com pouco ângulo, abrir o marcador.

Em desvantagem, Pedro Miguel não teve mãos a medir e trocou três peças do xadrez ao intervalo. As substituições surtiram efeito – sobretudo a entrada de Diogo Castro - e a equipa da casa conseguiu ganhar outra capacidade ofensiva e, consequentemente, chegar ao empate. Goba Zakpa, de grande penalidade, restabeleceu a igualdade ao minuto 62.

A partida acabou por se partir com o passar do tempo. A intensidade caiu – com os jogadores já muito cansados – e o jogo ficou à mercê das individualidades e, mais uma vez, das bolas paradas. Foi através de um livre já na compensação, com o Lusitânia de Lourosa a jogar com dez elementos devido à expulsão de João Vasco, que o conjunto da casa deu a cambalhota ao resultado. Após um pontapé livre batido por Avto, Dylan Collard, sem tirar os pés do chão, cabeceou para o 2-1 final.

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