Mark Bourke considera que é preciso olhar para cada sector e para a forma como é estruturado e depois descobrir como apoiar as empresas no seu estado atual.
O papel da banca no apoio às empresas e o apoio à transição sustentável foi uma das temáticas abordadas na mesa-redonda, que teve como tema ‘O desafio do ESG: combinação de rentabilidade, sustentabilidade e responsabilidade’, inserida na conferência organizada pelo Jornal Económico e PwC que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa esta quinta-feira, 1 de fevereiro.
Mark Bourke, presidente do CAE do Novo Banco, defendeu que “é preciso um plano para ajudar as PME na transição sustentável”, considerando que para tal é preciso olhar para cada sector e para a forma como é estruturado e depois descobrir como apoiar as empresas no seu estado atual.
“Estamos sentados numa posição importante porque vamos facilitar, transmitir e apoiar, particularmente as empresas à medida que elas se transformam. Esse será o nosso papel e vai ser muito exigente, porque as coisas estão a evoluir muito rapidamente”, referiu o responsável.
Para Mark Bourke é fundamental perceber a forma como as empresas podem obter as melhores práticas para uma transição sustentável, tendo a banca o papel de apoiar os responsáveis de cada empresa a serem capazes de criar os seus próprios planos, sendo que para isso é necessário que todos estejam sujeitos às mesmas regras.
“Todas as empresas devem ter os mesmos incentivos disponíveis, o acesso, e a capacidade de construir um plano para uma análise sectorial, que deverá ser comum a todos”, afirma.