"Earnings" abaixo do esperado levam Europa a abertura mista. Juros agravam-se

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Ao minutoAtualizado há 3 min09h56

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

há 3 min.09h55

"Earnings" abaixo do esperado levam Europa a abertura mista

As bolsas europeias iniciaram a sessão mistas, com resultados abaixo do esperado em algumas das maiores empresas na região a penalizarem o apetite dos investidores pelo risco.

O Stoxx 600, referência para a região, desvaloriza 0,28% para 490,51 pontos, com o setor dos recursos minerais a liderar as perdas (-1,4%). Já o do automóvel é o que mais ganha (1%).

Entre as principais movimentações, o setor da banca está entre as maiores quedas, após o HSBC ter reportado uma queda de 80% nos lucros no quarto trimestre. As ações da instituição financeira cedem 7,14% para 597,81 cêntimos e libra.As multinacionais Rio Tinto e Glencore também perdem, após resultados abaixo do esperado em 2023. A Glencore cede 6,05% para 366,78 cêntimos de libra.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 soma 0,06%, o britânico FTSE Mib perde 0,74%, o francês CAC-40 ganha 0,15%, o espanhol Ibex 35 valoriza 0,07%, o italiano FTSE Mib sobe 0,5% e o AEX, em Amesterdão, cai 0,26%.

"As ações europeias podem consolidar os ganhos recentes no curto-prazo", afirmam Laurent Douillet e Tim Craighead, analistas no BI, num relatório a que a Bloomberg teve acesso. Ressalva, contudo, que apesar de as elevadas "yields"d das dívidas soberanas não terem "arrefecido o entusiasmo" quanto às ações até agora, "mantém-se um risco principal em 2024".

há 15 min.09h43

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se, o que sinaliza uma menor aposta dos investidores em obrigações.

Isto num dia em que domina uma maior cautela no mercado, antes da divulgação das atas da última reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA. Apesar de não ter impacto direto na região da moeda única, as decisões do banco central norte-americano são vistas com atenção, uma vez que são entendidas como possível referência para os próximos passos do Banco Central Europeu (BCE).

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos sobe 2,1 pontos base para 3,127% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, agrava-se 2 pontos para 2,390%.

A rendibilidade da dívida italiana aumenta 2 pontos base para 3,871%, a da dívida espanhola sobe 2,2 pontos para 3,298% e a da dívida francesa agrava-se 2,1 pontos para 2,867%.

Fora da Zona Euro, a "yield" das Gilts britânicas, também a dez anos, aumentam 2 pontos base para 4,056%.

há 15 min.09h43

Euro perde face ao dólar

O euro está a desvalorizar face à divisa norte-americana. Apesar de o dólar estar hoje a negociar com menos robustez, não foi suficiente para levar a moeda da Zona Euro a ganhos. 

A moeda única da Zona Euro cede 0,14% para 1,0792 dólares, um dia após terem sido divulgadodados do Banco Central Europeu (BCE) que mostram que a subida histórica dos salários não compensou a inflação.

Os dados relativos aos salários negociados são vistos como um argumento a favor dos decisores de política monetária que defendem que chegou o momento de iniciar a descida das taxas de juro. 



O dólar está também a subir, embora muito ligeiramente, face ao iene japonês (0,07%) e a cair 0,06% perante o franco suíço.

há 44 min.09h14

Ouro ganha com dólar ligeiramente mais fraco

Os preços do ouro estão a subir, estando a beneficiar de um dólar ligeiramente mais fraco, uma vez que, por ser cotado na nota verde, se torna mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.

O ouro spot valoriza 0,12% para 2.026,88 dólares por onça. Isto num dia em que os investidores mostram maior cautela antes da divulgação das atas da última reunião de política monetária da Fed. A expectativa é de que estas permitam tirar conclusões sobre a evolução dos juros nos próximos meses.

O mercado vê agora pouca probabilidade de o banco central norte-americano começar a descer os juros antes de junho. A perspetiva, que contrasta com a de uma descida já em março no final do ano passado, acentuou-se após dados que sinalizam uma inflação persistente. 

Noutros metais, o paládio ganha 0,18% para 978,28 dólares e a platina cede 0,08% para 904,61 dólares.

08h43

Petróleo ganha com recuperação na China a animar sentimento

Os preços do petróleo estão a valorizar, animados por uma recuperação das bolsas na China, maior importador mundia de crude. Isto numa altura em que avaliam sinais de menor oferta devido aos conflitos no Médio Oriente face às perspetivas de menor procura para este ano.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, soma 0,22% para 77,21 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, valoriza 0,22% para 82,52 dólares por barril.

"Os preços continuam num intervalo de consolidação apertado, refletindo alguma indecisão a curto-prazo. Os investidores estão a questionar-se sobre o que se segue em termos da procura-oferta", afirmou Jun Rong, analista na IG Asia, em declarações à Bloomberg.

As preoupações quanto a oferta e procura pela matéria-prima têm estado no centro das atenções dos investidores. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados reúne-se novamente em março, segundo a Bloomberg, para decidir quais os próximos passos. O grupo tem em vigor um acordo que prevê um corte conjunto da oferta na ordem dos 3,66 milhões de barris/dia, ao qual acrescem cortes voluntários e adicionais de países como a Arábia Saudita e a Rússia. 

07h52

Europa aponta para arranque na linha d'água e Ásia fecha mista em dia de Nvidia e atas da Fed

As bolsas europeias apontam para um início de sessão na linha d'água, num dia em que os investidores aguardam pela divulgação de contas da Nvidia e das atas da última reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 registam ganhos muito ligeiros.

Na Ásia, a negociação encerrou mista, com os índices chineses a registarem o melhor desempenho. As bolsas na China foram impulsionadas por medidas para recuperar a confiança dos consumidores, tendo escapado à pressão do setor tecnológico. 

O banco central da China anunciou ontem um redução de 0,25 pontos percentuais na taxa de juro para empréstimos a cinco ano ou mais, que é referência para o crédito à habitação. Isto coloca a taxa em 3,95%. A descida, a maior desde sempre, superou as expectativas dos analistas, que apontavam que esta caísse para os 4,05%, o que implicava um corte de 0,15 pontos percentuais.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, subiu 1,9% e o Shanghai Composite valorizou 0,9%. No Japão, o Topix deslizou 0,19% e o Nikkei perdeu 0,26%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi recuou 0,17%.

O foco dos investidores está hoje na divulgação de contas da Nvidia. Existe uma grande expectativa para perceber se a fabricante de semicondutores, que no ano passado brilhou à boleia da inteligência artificial (IA), irá continuar a surpreender. 

Também as atas da reunião de janeiro da Fed são muito aguardadas, numa altura em que o mercado procura pistas mais concretas sobre a evolução dos juros. A grande questão é quando começará o banco central a aliviar a política monetária.

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