A EasyJet teve de indemnizar uma espanhola, natural da Galiza, cuja mala ficou perdida durante quase quatro meses.
O valor acordado foi 1.583 euros, segundo informou a associação de consumidores Facua, que aconselhou a passageira na reclamação.
O caso remonta a 15 de junho de 2022, quando a queixosa, Ana María, fazia uma viagem programada em dois voos desta companhia aérea, com bagagem registada em ambos, para ir de Santiago de Compostela a Copenhaga.
“A surpresa foi que, uma vez no aeroporto da capital dinamarquesa, os seus colegas tiraram as malas na esteira, mas a dela não apareceu", destaca Facua citada pelo La Voz de Galicia.
No aeroporto dinamarquês, um funcionário da equipa de serviços de bagagem indicou-lhe o site onde deveria registar o incidente.
Neste sentido, a associação de consumidores lembra que o que deve ser feito caso a bagagem não apareça no destino é guardar todos os recibos e enviá-los online no prazo de 21 dias após o voo. “Além disso, nunca se deve sair do aeroporto sem preencher o correspondente Relatório de Irregularidade de Bagagem (PIR)”, acrescentam.
A vítima queixou-se à companhia aérea do extravio da mala dois dias após o incidente e foi obrigada a comprar roupas e pertences diversos para repor os que transportava na mala perdida.
A companhia aérea demorou mais de um mês para responder à primeira reclamação feita na Dinamarca, garantindo que "a EasyJet irá rastrear ativamente a sua bagagem por um período de 45 dias a partir do momento em que nos informar".
A associação riposta que legalmente são 21 dias e não 45. Contudo, apenas três dias após a primeira resposta, em 28 de julho, a companhia aérea voltou a contactar Ana María, indicando que a sua bagagem foi considerada "irremediavelmente perdida".
Desta forma, a mulher contactou a associação para a ajudar na reclamação que só deu frutos um ano depois. Em julho de 2023, a EasyJet respondeu às reivindicações de Facua indicando que entregaria à parte afetada 1.583 euros. Apesar disso, a companhia aérea continuou a atrasar durante meses o pagamento do dinheiro, que finalmente foi depositado, garante por fim o jornal galego.
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