Apesar do problema estar a afetar, sobretudo, dispositivos norte-americanos e australianos, há também falhas informáticas a sentir-se em território europeu.
Milhões de computadores que funcionam com o Windows 10 deixaram de estar operacionais por todo o planeta. O ‘apagão’ geral, que colocou estes aparelhos com o ecrã azul e uma mensagem de erro, que os especialistas apontam ser o “ecrã azul da morte”, está a ocorrer após uma atualização automática num sistema de segurança da empresa Crowdstrike, responsável por soluções antivírus.
Apesar do problema estar a afetar, sobretudo, dispositivos norte-americanos e australianos, há também falhas informáticas a sentir-se em território europeu. Para já, apenas as operadoras de telecomunicações estarão a sentir problemas em Portugal.
Além do sistema operativo Windows 10, também outros serviços da Microsoft estão a ser afetados, como o Microsoft 365.
Segundo a Microsoft, a causa identificada prende-se com uma alteração “da configuração de uma parte dos nossos backen workloads do Azure”, o que “causou interrupções entre o armazenamento e recursos de computação”. Foi esta interrupção que “resultou em falhas de conectividade que afetaram os serviços do Microsoft 365 dependentes dessas mesmas ligações”, aponta a tecnológica.
O que é a Crowdstrike?
As culpas estão a ser atribuídas ao Crowdstrike Falcon, a funcionalidade de cibersegurança cuja última atualização provou ser ‘fatal’ para um dos maiores sistemas operativos do mundo.
Este antivírus, Falcon como é conhecido, é a única plataforma que utiliza Inteligência Artificial para o funcionamento do seu sistema. Sendo um sistema de cibersegurança utilizado em vários sistemas mundiais, é ‘normal’ que tantos sistemas estejam em baixo.
A atualização foi lançada nos sistemas no fim da noite desta quinta-feira, altura em que o pico de incidentes se começou a registar.
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