EDIA aumenta prejuízos no primeiro semestre para 10,4 milhões

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No primeiro semestre, a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) apresentou um resultado líquido negativo de cerca de -10,40 milhões de euros, o que se traduz num agravamento de 38,66% face ao período homólogo de 2023, no qual o resultado foi de -7,5 milhões.

No primeiro semestre, a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) apresentou um resultado líquido negativo de cerca de -10,40 milhões de euros, o que se traduz num agravamento de 38,66% face ao período homólogo de 2023, no qual o resultado foi de -7,5 milhões.

Em comunicado, a gestora do Alqueva destaca  que o EBITDA apresenta uma diminuição de cerca de 3,78 milhões de euros face ao período homólogo, devido à diminuição da rubrica de “Vendas e Prestações de Serviços”, em 3,79 milhões, que resultou das condições meteorológicas, no primeiro semestre de 2024, a serem marcadas por períodos de forte pluviosidade, o que levou a uma diminuição da faturação.

Por outro lado, pela mesma razão, a rubrica de “Fornecimentos e Serviços Externos” teve um decréscimo de quatro milhões de euros, explicado pela redução do consumo nos gastos com eletricidade; pelo aumento da “Variação nos Inventários da Produção” em 0,55 milhões; pelo aumento do investimento na rede secundária e pelo aumento das “Provisões” em 3,31 milhões de euros, decorrente, na sua maior parte, pela contabilização das provisões para grandes reparações.

A EDIA diz que os montantes referentes às rubricas “Gastos de depreciações e Amortização” e “Perdas/reversões de Imparidade de (Investimentos / Depreciáveis / Amortizáveis)” apresentam valores de 2,32 e 0,43 milhões, respetivamente, associados ao montante do EBITDA, contribuíram para o EBIT de -8,08 milhões.

“Os Meios Libertos Líquidos, por sua vez, apresentaram, face ao ano anterior, uma diminuição de 0,17 milhões de euros”, segundo o comunicado da empresa liderada por José Pedro Salema.

A EDIA, no primeiro semestre de 2024, realizou um investimento total de 8,06 milhões, sem rede secundária e com capitalizações.

O investimento previsto para 2024 totaliza 115,9 milhões de euros. Até ao final do primeiro semestre foi realizado um montante de 8,4 milhões de euros, o que representa um desvio negativo de 30,3 milhões face ao programado. “Esta situação tem maior significado na rede primária, com cerca de 64,47% do desvio, chegando aos 35,25 % na rede secundária”, diz a EDIA.

Criada em 1995, a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA), é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, que se rege pelo direito privado, com as especificidades dos seus Estatutos, e do Regime Jurídico do Setor Público Empresarial (RJSPE), pertencendo ao Setor Empresarial do Estado (SEE).

A EDIA integra o perímetro de consolidação da Administração Pública para efeitos de Contas Nacionais, nos termos dos Regulamentos da União Europeia e do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais (SEC 2010), mediante a aplicação dos critérios definidos para as Empresas Públicas Reclassificadas (EPR).

A Empresa gestora do EFMA está mandatada pelo Estado para conceber, executar, construir e explorar o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA), sob a tutela do Ministério da Agricultura e Pescas, e do Ministério das Finanças.

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