A EDP Renováveis reportou que a produção de energia renovável aumentou 4% face ao ano anterior para 34,6 TWh (terawatt hours) impactada pelo aumento de 12% da capacidade instalada; pela concentração de entrega de nova capacidade no final do 4ºtrimestre do ano passado; pelo aumento do peso da capacidade solar com fatores de carga mais baixos quando comparado com o vento; pelos recursos eólicos mais baixos, o que compara com a média de longo prazo nos EUA; e pelo impacto das Rotações de Ativos, concluídas em meados de 2023, de portfólios eólicos na Europa (Espanha e Polónia).
A região Ásia-Pacífico (APAC) registou o maior aumento (+86% num ano).
No geral, em 2023, a EDP Renováveis adicionou +2,5 Gigawatts de nova capacidade renovável, em linha com a meta definida na divulgação dos resultados nove meses de 2023, e que representa um aumento de 12% da capacidade renovável instalada para 16,6 GW em dezembro.
O crescimento na produção de energia teve maior peso da capacidade solar, recursos eólicos abaixo da média de longo prazo nos EUA e rotações de ativos eólicos em Espanha e na Polónia.
No geral, a EDPR instalou 2,5 GW de nova capacidade, sendo a energia eólica onshore responsável por 47% e a energia solar fotovoltaica (PV) por 53% do total. Europa e América do Norte representaram 76% do total.
No quarto trimestre, o aumento de capacidade renovável de +1,7 GW (gigawatts) “reflete uma forte capacidade de entrega, com uma contribuição significativa da América do Norte (+1 GW), com o início da recuperação das adições de capacidade de solar SV (Solar photovoltaics) nos EUA, e incluindo vários projetos de eólica onshore, com destaque para o projeto Sharp Hills de 0,3 GW no Canadá”.
O índice de renováveis da EDPR, que reflete desvios dos recursos renováveis (principalmente vento), segundo a empresa, “ficou 6% abaixo da média de longo-prazo em 2023, penalizado por condições de vento anormalmente fracas nos EUA relacionadas com o efeito climático El Niño entre abril e dezembro”.
“No 4º trimestre de 2023, o recurso renovável do portfólio global da EDPR ficou 9% abaixo do esperado, penalizado pela América do Norte (12% abaixo da média de Longo Prazo do período), e com impacto positivo da Europa (5% acima da média de Longo Prazo do período)”, avança a EDPR.
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