Educação? "Desafios persistem", mas PS promete trabalhar por "progresso"

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O secretário-Geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, comentou, esta quinta-feira, a situação na escola pública, que atravessa uma crise à beira da prometida resolução, com as negociações entre Governo e docentes a começarem em outubro.

"Devemos ter memória e, acima de tudo, evitar retratos miserabilistas da escola pública, uma das maiores conquistas destes 50 anos de democracia. É importante que todas as gerações compreendam o que era Portugal há 50 anos, um país com muito baixas qualificações, e o salto que conseguimos dar ao longo das últimas décadas", começou por escrever o dirigente numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).

Devemos ter memória e, acima de tudo, evitar retratos miserabilistas da escola pública, uma das maiores conquistas destes 50 anos de democracia. É importante que todas as gerações compreendam o que era Portugal há 50 anos, um país com muito baixas qualificações, e o salto que… pic.twitter.com/nOt8mYn6C6

— Pedro Nuno Santos (@PNSpedronuno) September 12, 2024

Sublinhando que o PS tem conhecimento de que os "desafios persistem" e que, agora na oposição, "continuará a trabalhar por um caminho de progresso", Pedro Nuno Santos lembrou que é preciso reconhecer quem esteve do lado das soluções e "quem deliberadamente agravou os problemas, nomeadamente o governo PSD/CDS da década passada, que conduziu 30 mil professores ao abandono da carreira docente, entre 2011 e 2015".

"Se hoje vivemos dificuldades, em muito se deve a quem governou o país durante esse período", rematou.

O ano letivo arrancou esta segunda-feira, com 60% da escola pública a ter o primeiro dia de aulas, percentagem que deverá aumentar para 80% já na sexta-feira, de acordo com o ministro da Educação, Ciência e Tecnologia, Fernando Alexandre.

O governante deu, esta quinta-feira, uma entrevista, na qual garantiu que serão tomadas medidas até que a questão dos professores esteja resolvida, mas que não é "no 1.º dia" que a situação vai ter resolução. "Prestaremos contas no final do 1.º período", prometeu o ministro.

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