Eleição dos membros dos órgãos sociais da Lusa adiada para maio

1 mes atrás 47

Os acionistas da Lusa, reunidos em assembleia-geral, aprovaram hoje os primeiros cinco pontos da ordem de trabalhos, que inclui o relatório de gestão, e adiaram a eleição dos membros dos órgãos sociais para maio, disse a administração.

Da ordem de trabalhos constavam os seguintes pontos: relatório de gestão e documentos financeiros; relatório do governo societário; proposta de aplicação de resultados; apreciação da administração e da fiscalização da sociedade; Plano de Atividades e Orçamento para 2024; eleição dos membros dos órgãos sociais para o mandato 2023-2025; o estatuto remuneratório dos membros dos órgãos sociais da sociedade; e a dispensa de caução dos membros do órgão de administração.

A Lusa registou um prejuízo de cerca de 255 mil euros, o que compara com um lucro de 110 mil euros em 2022, devido "nomeadamente de imparidades constituídas sobre clientes, apesar das receitas terem ultrapassado os quatro milhões de euros, o que já não se verificava desde 2015".

O Plano de Atividades e Orçamento para este ano, que era o quinto ponto na ordem de trabalhos, foi aprovado na assembleia-geral (AG), tendo a reunião sido suspensa antes do ponto seis sobre a eleição dos membros dos órgãos sociais, ficando marcada uma nova AG para 21 de maio.

A Lusa é detida em 50,15% pelo Estado, tendo como acionistas privados a Global Media (GMG), dona do Diário de Notícias (DN), TSF, entre outros, com 23,36%, as Páginas Civilizadas, empresa do Grupo Bel, do empresário Marco Galinha, que é acionista da Global Media, com 22,35%, a NP - Notícias de Portugal, detentora de 2,72%, e o Público, com 1,38%.

A RTP detém 0,03% da Lusa, enquanto O Primeiro de Janeiro, SA e a Empresa do Diário do Minho, Lda possuem, cada um, uma posição de 0,01% da agência noticiosa portuguesa.

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