Eleições na Catalunha: campanha termina hoje

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As últimas sondagens são já de segunda-feira passada - a lei espanhola não permite estudos destes nos cinco dias anteriores às eleições - e davam todas uma vitória clara ao Partido Socialista, mas sem maioria absoluta.

Para chegar ao governo, o candidato socialista, Slvador Illa, precisa de negociar com outros partidos, incluindo independentistas que em Madrid têm apoiado o governo do primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez, mas na Catalunha se aliam há 14 anos consecutivos para garantirem sempre executivos nacionalistas e separatistas.

As sondagens diziam porém na segunda-feira que este ano não há garantia de maioria absoluta independentista no parlamento catalão, lançando a dúvida em relação à possibilidade de uma nova "geringonça" separatista e ainda mais incerteza em relação ao cenário pós-eleitoral.

Em segundo lugar nas sondagens surgia o Juntos pela Catalunha (JxCat), do ex-presidente autonómico Carles Puigdemont, que vive na Bélgica desde 2017 para escapar à justiça espanhola após ter protagonizado uma declaração unilateral de independência.

À espera de que seja definitivamente aprovada e entre em vigor uma lei de amnistia que negociou com os socialistas, Puigdemont, que fez a campanha a partir do sul de França, pretende regressar à Catalunha em breve e é, à partida, o candidato com mais possibilidades de liderar um novo governo regional independentista.

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