Eles sabem como meter o travão

6 meses atrás 55

À semelhança do que aconteceu contra o FC Porto, o Rio Ave voltou a colocar um travão num grande (3-3), ainda que, num jogo completamente díspar - cheio de golos - e, também, com uma postura rioavista distinta. Um travão nos leões que já não perdiam pontos há nove jogos.

Com este resultado, os leões ficam - de forma provisória - a dois pontos do Benfica (56 pontos), enquanto os rioavistas colocam-se à frente do Portimonense, porém, com os mesmos 22 pontos.

Em relação ao jogo, Rúben Amorim voltou a apostar em Diomande para o 11 inicial, ao passo que Luís Freire apresentou Marious Vrousai como a grande novidade. O internacional grego - emprestado pelo Olympiacos - jogou a ala esquerdo no sistema de Freire.

Que diferença!!

Teve um pouco de tudo estes primeiros 45 minutos: golos, golaços, erros, um penálti, uma (infeliz) lesão, muito apoio, muitos apupos - Nuno Santos foi o mais visado - e, acima de tudo, um excelente espetáculo de futebol.

Em suma, uma diferença abismal quando comparado ao último confronto entre ambos os conjuntos em Vila do Conde que foi, muito provavelmente, um dos piores jogos da última temporada na Primeira Liga. Mas, voltando ao que interessa: o jogo. 

Começou com alguma chuva e vento - expectável -, mas a partida não tardou em aquecer o mais friorentos. Ao minuto três, Fábio Ronaldo - com conta, peso e medida - disparou um passe incrível (!) para Embaló que deu conta de fazer ainda melhor, rematando forte e sem hipóteses para Adán.

A resposta leonina, não obstante, foi quase imediata. Hjulmand, num lance algo confuso dentro da área vilacondense, disparou forte, colocado e colocou tudo empatado. A partir daqui, o jogo entrou numa toada de grande equilíbrio - Gyökeres permitiu duas defesas a Jhonatan -, enquanto Embaló (com a baliza escancarada) e Ronaldo (ao poste) desperdiçaram de forma inacreditável.

Depois disso, o sueco aproveitou uma falha SURREAL de Amine para fuzilar as redes de Jhonatan, Aziz - de penálti - colocou tudo empatado e, importa sublinhar, Trincão saiu lesionado e com muitas queixas no pé esquerdo...

Uma chuva de golos

No segundo tempo, mais apupos - Matheus Reis, com a substituição natural de Nuno Santos (jogo muito apagado do português), tornou-se o mais visado -, mais golos, mais defesas e, claro, mais emoção.

Viktor Gyökeres - mesmo sem a inspiração habitual - foi dos mais inconformados do lado visitante, mas foi o Rio Ave a ser mais incisivo. Numa bola longa, Adán saiu da baliza de forma desastrosa e acabou por derrubar Aziz dentro de área. Na conversão, o avançado não desperdiçou e bisou de grande penalidade.

A resposta dos leões não tardou e, seis minutos depois, Coates - à ponta de lança - aproveitou um belo passe de Morita para, de cabeça, colocar tudo empatado, novamente.

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