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Morgan, 57 anos, foi a única candidata a concorrer à liderança do seu partido depois da saída forçada de Gething na sequência da demissão de elementos do seu gabinete devido a um escândalo de donativos financeiros para a campanha eleitoral.
"É com o maior prazer e privilégio da minha vida que me apresento perante vós como a primeira mulher a tornar-se primeira-ministra do País de Gales", declarou Morgan aos membros do parlamento galês depois da sua confirmação no cargo.
A nova líder acrescentou que as mulheres "devem saber que o seu potencial é ilimitado" e que o "caminho para a liderança já não é apenas uma possibilidade, é uma realidade".
Morgan deverá ser agora recebida pelo rei Carlos III, chefe de Estado britânico, para cumprir as formalidades exigidas.
A 16 de julho, Gething anunciou a demissão do Partido Trabalhista do País de Gales e, consequentemente, do cargo de primeiro-ministro.
Gething, filho de pai galês e mãe zambiana, fez história em março, quando se tornou o primeiro líder negro de um governo no Reino Unido.
O trabalhista foi criticado por ter aceitado 200 mil libras (cerca de 238 mil euros) durante a campanha para a liderança do Partido Trabalhista galês de uma empresa de reciclagem cujo proprietário foi considerado culpado de infrações ambientais e de violação das normas de saúde e segurança.
O País de Gales, que tem uma população de cerca de três milhões de habitantes, é uma das quatro partes do Reino Unido, juntamente com a Inglaterra, a Escócia e a Irlanda do Norte.
O Governo de Londres é responsável pela Defesa, Negócios Estrangeiros e outras questões de âmbito britânico, enquanto os executivos regionais em Cardiff, Edimburgo e Belfast gerem áreas como a Educação e a Saúde.
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