Em Praga, com Braga no pensamento

A primeira pausa de seleções da nova época está aí e Portugal tem pela frente dupla jornada decisiva na luta pela presença na final four da Liga das Nações.

A derrota com a Suíça fez com que a seleção portuguesa perdesse a vantagem que tinha em relação à equipa espanhola, com que vai jogar no jogo decisivo, em Braga. Antes disso, há Praga e uma Chéquia à procura de evitar a descida de divisão e que, em casa, empatou com a Espanha e venceu a Suíça.

Os checos têm em Patrik Schick um reforço de peso em relação à última partida com Portugal, mas a seleção portuguesa continua a ser favorita para esta partida.

Antes daquele que se espera vir a ser o jogo decisivo, é preciso não tropeçar frente à Chéquia, pelo que não se espera que Fernando Santos surpreenda no onze inicial, apesar dos oito jogadores em risco de falhar a partida com La Roja.

Certo é que João Félix não vai a jogo, ao contrário de Cristiano Ronaldo, o único já com presença garantida por parte do selecionador. Depois de admitir que quer estar no Euro 2024, o capitão português quer provar que ainda é capaz de ser decisivo ao serviço da seleção, isto numa época que não está a começar bem para CR7.

Se o ataque e o meio-campo de Portugal têm várias opções, o mesmo não acontece no setor mais recuado, que não só não conta com Cancelo, castigado para esta partida, como não vai ter Pepe, devido a lesão, o que levará Fernando Santos, que explicou o porquê de não ter chamado um substituto, a utilizar uma dupla inédita, seja Rúben Dias e Danilo, Rúben Dias e Tiago Djaló ou Danilo e Tiago Djaló, embora a primeira opção seja praticamente uma certeza. Tal como é a necessidade de vencer em Praga.

À mesma hora há um Espanha-Suíça que até pode terminar com um bom resultado para Portugal, mas é preciso deixar de pensar no vizinho e olhar para o que é feito em casa ou neste caso fora dela.