Endividados que pedem ajuda à DGC têm salários inferiores a mil euros

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A Direção-Geral do Consumidor recebeu quase 2.300 pedidos de ajuda no ano passado, reconhecendo que é preciso promover mais esta rede pública num contexto de quebra de rendimentos das famílias.

A inflação e os juros elevados têm levado várias famílias com um ou mais créditos a pedir ajuda a associações como a Deco, mas também à entidade estatal que protege os direitos dos consumidores, a Direção-Geral do Consumidor (DGC). Pedro Portugal Gaspar revela que recebeu quase 2.300 pedidos no ano passado, sobretudo de clientes bancários com rendimentos inferiores a mil euros. Reconhece, porém, que é preciso promover mais esta rede para apoiar os que estão com mais dificuldades financeiras.

Em 2023, a DGC recebeu exatamente 2.290 contactos no âmbito da Rede Extrajudicial de Apoio ao Cliente Bancário (RACE), Uma “rede de apoio ao cliente endividado que é articulada pela DGC com o Banco de Portugal precisamente para dar enquadramento e acompanhamento ao cliente endividado”, afirma Pedro Portugal Gaspar em entrevista ao Jornal Económico.

De acordo com os dados disponibilizados, do total de pedidos, 897 dizem respeito a processos de acompanhamento no âmbito do PARI (Plano de Ação para o Risco de Incumprimento) e do PERSI (Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento) e os outros 1.393 foram pedidos de informação.

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