Energia, retalho e tecnologia destacam-se em fevereiro

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Da OPA da Sonae à finlandesa Musti à emissão de dívida verde da Greenvolt, passando por negócios de milhões no sector tecnológico, as empresas portuguesas estiveram envolvidas em várias operações nacionais e internacionais.

O mês mais curto do ano está prestes a terminar, mas o número de negócios registados ou concluídos em Portugal não fez jus à dimensão do calendário e manteve-se expressivo. Ainda esta quinta-feira o grupo Sonae, que lidera o consórcio Flybird Holding Oy, conseguiu o controlo maioritário do grupo finlandês Musti, que opera na área do retalho e no negócio dos produtos para animais de estimação. Em causa está a OPA lançada no final do ano, na qual a empresa portuguesa assegurou esta semana 50,10% das ações emitidas.

Inolvidável foi também a venda da empresa nacional da Vision-Box por aproximadamente 320 milhões de euros à espanhola Amadeus. A Vision-Box, que comercializa soluções biométricas para aeroportos, companhias aéreas e controlo de fronteiras, tem receitas na ordem dos 70 milhões de euros e deverá ter terminado 2023 com um EBITDA normalizado de 20 milhões de euros. A transação foi complexa e só da DLA Piper estiveram 22 advogados envolvidos, além dos da Linklaters e da equipa da Howden.

Na energia, a Greenvolt encaixou 100 milhões de euros numa emissão de dívida verde que foi subscrita junto de 2.914 investidores de retalho. A procura superou a oferta em 112% e a taxa de juro bruta anual de 4,65%. O resultado levou a que a empresa liderada por Manso Neto revisse o valor dos anteriores 75 para 100 milhões de euros. A PLMJ assessorou os bancos coordenadores, Millennium bcp e CaixaBI, e os colocadores, através de uma equipa liderada por Raquel Azevedo, sócia da área de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais.

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