Engenheiro torna Doom jogável num ecrã volumétrico

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James Brown, engenheiro da Wētā Workshop, uma das mais conhecidas empresas de criatividade e efeitos digitais (sobretudo conhecida pelo trabalho na saga Senhor dos Anéis), e um grande entusiasta da criação de ecrãs, criou uma bola de cristal de grandes dimensões e que no seu interior tem voxels – é, na prática, o equivalente 3D do píxel, ou seja, um ponto tridimensional que tem cor, textura, transparência e outros atributos individuais e que permitem ver conteúdos em três dimensões. Esta tecnologia também é conhecida como ecrã volumétrico. A façanha de Brown passou por colocar o jogo Doom neste ecrã, o que nos transporta para um imaginário de filmes futuristas, lembra o The Verge.

Em Voxel Doom, cada ponto voxel assume um papel para se construir o cenário do jogo. O criador explica que criar a ilusão ótica é simples: “É como uma ventoinha de holograma, mas em vez de estar a girar uma faixa 1D para criar uma imagem 2D, está a girar um painel 2D para fazer uma imagem 3D”.

O engenheiro tem este projeto há mais de um ano e, em agosto de 2023, afirmou profeticamente que “se os meus cálculos estiverem certos, quando este bebé atingir as 300 rotações por minuto vamos ver coisas bem sérias”. A ventoinha por baixo, na verdade, precisa de estar a girar a uma velocidade superior para atingir uma fluidez visual aceitável, pelo que se recomenda cuidado com os dedos quando estiver perante um ecrã destes.

Veja, em baixo, o icónico Doom a ser jogador num ecrã volumétrico.

De recordar que o jogo Doom já foi jogado em bactérias intestinais, num teste de gravidez, dentro de outros jogos, na ‘velhinha’ Touch Bar dos Macbook Pro e até numa impressora.

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