Entre a “alternativa” e a “oposição mais combativa”: sem certezas do amanhã, Bloco de Esquerda cresce sem eleger mais e atira contra PS

6 meses atrás 53

Silêncio. Completo e total silêncio. Foi assim que o quartel-general do Bloco de Esquerda, no Fórum Lisboa, recebeu as sondagens à boca das urnas ao início da noite. De olhos postos nas televisões, os bloquistas pareceram não ter reação para as previsões que deixavam totalmente em aberto os resultados do BE, mas que já davam como certa a grande notícia da noite. Houve um terremoto político que movimentou as bases da política nacional e o país virou indubitavelmente à direita.

“É o reflexo do fracasso de dois anos da política desastrosa da maioria absoluta do Partido Socialista”, atirou Mariana Mortágua no discurso que encerrou a noite. Acreditando que ainda há uma “situação” por clarificar, que dependerá nomeadamente da distribuição dos mandatos da emigração, a coordenadora nacional do BE apontou que o partido tomará um de dois caminhos. Por um lado, e como prometido, o BE quer ser “parte de qualquer solução que afaste a direita do governo”. Mas, se tal não for possível, Mariana Mortágua promete ser a “oposição mais combativa”.

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