Entre parcerias e vontade(s) se faz um futuro melhor

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As quimeras existem. E se uns as perseguem, quais Quixotes, outros acreditam no seu poder transformador, fazendo acontecer.

O projeto É Um Restaurante nasceu em 2019 e conta atualmente com várias iniciativas paralelas. Mas todas têm o mesmo fim: formar pessoas em condição de sem-abrigo na área da restauração, dando-lhes ferramentas para serem uma parte ativa da sociedade. Sem estigmas e sem quimeras, antes com parceiros que acreditam no potencial desta ideia de Américo Nave, diretor executivo da Associação Crescer, sejam eles instituições, chefs de cozinha ou particulares.

Foi assim que, em julho de 2022, nasceu É Uma Mesa, projeto de empreendedorismo social da Crescer, que visa formar e criar oportunidades de emprego para pessoas em situação vulnerável, na área da restauração. Surge na sequência de iniciativas anteriores como É Uma Esplanada, É Uma Rua, É Uma Casa, Lisboa Housing First, entre outros projetos na região de Lisboa. Para sabermos mais, falámos com Américo Nave, o psicólogo clínico discreto que dispensa holofotes, mas que não cede na convicção de que vale a pena fazer ‘crescer’ a Crescer.

Como funciona a Crescer no terreno?
A nossa metodologia é ir ao encontro do outro. Vamos aos bairros de consumo, aos bairros de tráfico, e conseguimos criar uma relação de muita proximidade com as pessoas – todos se tratam pelo nome, quem está na rua e os nossos técnicos. Nos primeiros dez anos da Crescer, ia à associação uma vez por semana, pois sempre fiz outras coisas na minha área [psicologia clínica]. Isto até 2011, quando António Costa, enquanto Presidente da Câmara [de Lisboa], decide mudar para o Intendente e criar um GABIP, i.e., um gabinete que começa a reunir com todas as pessoas que trabalhavam naquele território: stakeholders, comerciantes, várias ONG, como a nossa, etc.. Foi um processo muito interessante.

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