Eriksson despediu-se: «Acho que todos nós temos medo do dia em que morreremos»

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A 11 de janeiro deste ano o mundo do futebol tremeu com a notícia que Eriksson partilhou: «Talvez me reste um ano de vida». O sorridente sueco partilhou a notícia numa rádio do seu país e a tribo do desporto-rei desfez-se em homenagens.

A plataforma de streaming Prime Video produziu um documentário - que deverá ser lançado na Europa nesta sexta-feira, 23 de agosto - e nele vai ser possível ver uma despedida emocionante do treinador de 76 anos: «Eu tive uma vida boa. Acho que todos nós temos medo do dia em que morreremos, mas a vida também é sobre a morte. Temos que aprender a aceitá-la como ela é»

Num documentário que está repleto de retrospetivas da vida do treinador, Eriksson fez um pedido: «Espero que se lembrem de mim como uma pessoa positiva, a tentar fazer tudo o que podia. Não se desculpem, sorriam. Obrigado por tudo, treinadores, jogadores, adeptos, tem sido fantástico. Cuidem-se e cuidem da vossa vida. E vivam-na. Adeus.»

O documentário promete arrepiar todos perante um testemunho tão aberto, não só de Sven-Goran Eriksson, como dos familiares mais próximos.

Em fevereiro de 2023, o treinador sueco anunciou que iria parar para tratar da sua saúde e reconectar-se com a família. Os últimos meses de Eriksson, além dos tratamentos e as inúmeras homenagens, têm sido passados nas cidades onde nasceu e cresceu, Thornsbt e Sunne. O documentário da Prime Video é filmado grande parte nessa região da Suécia.

Dono de um palmarés invejável, o futebol de Eriksson foi uma pedrada no charco. Primeiro quando levou o IFK Goteborg à conquista da Taça UEFA em 1982 e depois no Benfica, onde conseguiu um bicampeonato de entrada (82/83 e 83/84) e um terceiro na sua segunda passagem pelas águias em 1990/91. Em Portugal ganhou ainda uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido Oliveira.

Em Itália foi rei de Roma (treinou e ganhou títulos, um deles a Taça das Taças da Lazio em 98/99, nos dois clubes da Cidade Eterna) e tornou-se no primeiro treinador estrangeiro a assumir a seleção de Inglaterra, na altura para o Campeonato do Mundo de 2002.

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