ERP Portugal duplicou recolha de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos em 2023

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“Ao longo de todo o ano de 2023, a rede de recolha capilar de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos da ERP Portugal, revelou-se essencial para este resultado expressivo, sendo responsável por 66% das recolhas deste tipo de resíduos”, destaca a entidade em comunicado de imprensa.

Os números da recolha de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos duplicaram no ano passado em termos homólogos, ascendendo a mais de 18.000 toneladas, de acordo com a ERP Portugal – Associação Gestora de Resíduos, de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e de Pilhas e Acumuladores (RP&A).

“Ao longo de todo o ano de 2023, a rede de recolha capilar de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos da ERP Portugal, revelou-se essencial para este resultado expressivo, sendo responsável por 66% das recolhas deste tipo de resíduos”, destaca a entidade em comunicado de imprensa.

De acordo com a ERP Portugal, que pertence à plataforma pan-Europeia European Recycling Platform (ERP), a rede de recolha capilar de resíduos – que compreende ecocentros municipais, lojas da especialidade, escolas e indústria -, “foi reforçada com novas parcerias com Operadores de Gestão de Resíduos (OGR)”, o que justifica em parte o aumento dos números.

“Os quantitativos atingidos  pela ERP Portugal devem-se, também ao empenho dos parceiros de longa data da Entidade Gestora, nomeadamente a Distribuição, SGRU e Escolas, que contribuíram fortemente para auxiliar o país no cumprimento das metas a que está obrigado”, acrescenta, ainda, o comunicado.

No ano passado, a ERP Portugal apostou no reforço das campanhas de sensibilização, sendo exemplo programas como a Geração Depositrão, o Junta na Freguesia, campanhas no âmbito do Parceiro para a Reciclagem, entre outras.

“Apesar de estes resultados mostrarem que nos encontramos no bom caminho, é percetível que Portugal está, ainda, muito aquém do cumprimento das metas europeias. Considerando os resultados já conhecidos de 2023, as entidades gestoras deste fluxo geriram cerca de 45.000 toneladas, estimando-se que estejam em falta 100.000 toneladas, das que são produzidas no país, sendo estas geridas à margem das entidades gestoras, e acima de tudo tratadas e recicladas sem atender às melhores técnicas disponíveis, ou seja, geridas na informalidade”, refere Ricardo Neto, presidente da ERP Portugal, citado na mesma nota.

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