Na sequência das investigações na manhã desta quarta à RFEF (Real Federação Espanhola de Futebol), as autoridades espanholas emitiram um mandato de detenção a Luis Rubiales, o principal envolvido no motivo das buscas. O antigo presidente da RFEF, segundo a Marca, está «fora de Espanha, presumivelmente na República Dominicana». Este país não tem acordo de extradição com o estado ibérico e isso impede «uma extradição imediata», mas isso não significa que a mesma não se venha a concretizar. Durante a tarde, a Real Federação Espanhola de Futebol mostrou-se cooperante com a investigação, como assegurou em comunicado. «A RFEF oferece a sua total colaboração às Forças de Segurança do Estado, bem como à Justiça, após a busca na sua sede e optou por uma transparência absoluta na instituição que dirige o futebol em Espanha. Neste sentido, considera que a investigação em curso deve ir até ao fim. A Federação mostra a sua profunda preocupação pelos factos ocorridos hoje e oferece toda a transparência possível, honrando os valores que o futebol representa e que os seus dirigentes devem defender, sendo um exemplo para a sociedade.» Recorde-se que a investigação em causa visa os contratos assinados com a Arábia Saudita, para a Supertaça de Espanha ser disputada no país asiático a troco de 40 milhões de euros anuais (durante seis anos, 240 milhões de euros no total). Vale a pena recordar que Luís Rubiales foi forçado a abandonar a presidência da federação espanhola, na sequência de uma denúnica de assédio sexual feita por Jenni Hermoso, jogadora da seleção feminina. Rubiales foi suspenso três anos pela FIFA.