​Escolas vão ter mais dinheiro para garantir manutenção dos computadores

As escolas vão passar a ter autonomia para resolver os problemas de manutenção dos computadores distribuídos aos alunos. O Ministério da Educação garante que o processo de descentralização desta matéria já está em curso, nomeadamente com a autorização de créditos horários para os professores de informática conseguirem ajudar a resolver os problemas.

O secretário de Estado da Inovação Educativa, Pedro Dantas da Cunha, assegura que esse crédito horário vai “prolongar-se no próximo ano letivo”. O governante acrescenta que, além dessa medida, “se as escolas não dispuserem destes professores de informática ou se estes professores não tiverem disponibilidade para fazer este apoio, as escolas podem recorrer localmente e adquirir os serviços de que necessitam”.

Pedro Dantas da Cunha garante que “este processo de transferência da competência e dos recursos já se iniciou”.

No ano letivo que terminou agora houve vários relatos de computadores inoperacionais por falta de manutenção. O atual ministério culpou o anterior por ter desenhado o programa de distribuição dos kits digitais de forma muito centralizada no Ministério da Educação, em Lisboa, no que toca à manutenção dos equipamentos.

“Estamos a lidar com uma decisão que provou não ser a mais adequada. A estratégia inicial foi centralizar todo o processo de aquisição de parque informático, de conectividade e manutenção”, descreve.

O governante assegura que a ideia de descentralizar é permitir que as “escolas possam resolver os problemas logo que eles surgem, sem estarem dependentes de um organismo que pode estar a 500 quilómetros de distância, sem qualquer consciência e percepção da realidade de cada uma destas escolas”.