Espanha, Irlanda e Noruega avançam com reconhecimento do Estado Palestiniano

4 meses atrás 50

(em atualização)

Os membros da União Europeia Eslovénia e Malta também indicaram nas últimas semanas que tencionam fazer o reconhecimento, argumentando que uma solução de dois Estados é essencial para uma paz duradoura na região.

No meio de uma guerra, com dezenas de milhares de mortos e feridos, temos de manter viva a única coisa que pode proporcionar um lar seguro para israelitas e palestinianos: dois Estados que possam viver em paz um com o outro”, afirmou o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Stoere, numa conferência de imprensa, esta quarta-feira.

A Noruega, que não é membro da União Europeia, há muito que afirma que só reconhecerá a Palestina como país se esta puder ter um impacto positivo no processo de paz, em sintonia com o que os Estados Unidos têm dito sobre a questão.

A Noruega é um aliado próximo dos EUA e o país nórdico tentou ajudar a mediar a paz entre Israel e os palestinianos em várias ocasiões nas últimas décadas.

Antes do anúncio, cerca de 143 dos 193 Estados-membros das Nações Unidas reconheciam um Estado palestiniano.

Os países europeus abordaram a questão de forma diferente. Alguns, como a Suécia, reconheceram um Estado palestiniano há uma década, enquanto a França não tenciona fazê-lo, a menos que este possa ser um instrumento eficaz para fazer avançar a paz.

Estas decisões surgem numa altura em que as forças israelitas atacaram, em maio, as fronteiras norte e sul da Faixa de Gaza, provocando um novo êxodo de centenas de milhares de pessoas, e restringiram drasticamente o fluxo de ajuda, aumentando o risco de morte.

Ler artigo completo