Estados Unidos aprovam venda de sistemas de defesa aérea à Coreia do Sul

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O Departamento de Estado norte-americano anunciou a aprovação da venda de quatro aviões E-7 Airborne Early Warning & Control (AEW&C), dez motores de avião e outros sistemas e componentes de apoio, com um custo estimado de 4,92 mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros).

O anúncio surge no dia em que a Coreia do Norte disparou uma salva de mísseis balísticos de curto alcance - poucas horas antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos -, segundo relataram as Forças Armadas sul-coreanas.

"A venda que foi proposta [por Washington] vai reforçar a capacidade da República da Coreia (Coreia do Sul) para fazer face às ameaças atuais e futuras, fornecendo mais informações, vigilância e reconhecimento e capacidades de alerta e controlo aéreo", declarou o Departamento de Estado em comunicado.

O mesmo documento refere ainda que o equipamento vai "aumentar a operacionalidade de comando, controlo, comunicações, computadores, informações, vigilância e reconhecimento da Força Aérea da República da Coreia com os Estados Unidos".

Os aviões de alerta e controlo, conhecidos como Wedgetails, vão permitir a Seul detetar mísseis mais rapidamente e a maiores distâncias do que os sistemas de radar instalados no solo.

A administração sul-coreana responsável pelo programa de aquisições no setor da defesa não comentou a decisão dos Estados Unidos, mas de acordo com fontes citadas pela Associated Presse, a Boeing é uma das várias empresas norte-americanas que estão a ser consideradas para o projeto de aviões de alerta aéreo.

Na quinta-feira passada, a Coreia do Norte testou o que alegou ser o novo míssil balístico intercontinental (ICBM) de combustível sólido, o mais avançado do arsenal de Pyongyang.

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