Estados Unidos destroem cinco mísseis no Iémen

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As forças armadas norte-americanas "realizaram um ataque de autodefesa" contra "um míssil de cruzeiro de ataque terrestre Huthi" e, mais tarde, contra "quatro mísseis de cruzeiro anti-navio, todos preparados para serem lançados contra navios no mar Vermelho", informou o comando norte-americano para o Médio Oriente (Centcom) nas redes sociais.

Washington "identificou os mísseis em zonas do Iémen controladas pelos Hutis e determinou que representavam uma ameaça iminente para os navios da Marinha dos Estados Unidos e navios mercantes na região", acrescentou o Centcom.

Washington e Londres realizaram no sábado ataques aéreos contra os rebeldes Hutis, apoiados pelo Irão, naquela que foi a terceira ação militar conjunta em resposta a ataques a navios mercantes no mar Vermelho.

Os Hutis começaram a atacar a navegação no mar Vermelho em novembro, afirmando que tinham como alvo navios ligados a Israel "em solidariedade" com os palestinianos em Gaza, onde Israel está em guerra com o movimento islamita Hamas.

As forças norte-americanas e britânicas retaliaram com ataques contra os Hutis, que, desde então, também designaram os interesses de Washington e Londres como alvos legítimos.

A campanha militar de Israel em Gaza, que começou após um ataque sem precedentes do Hamas em 07 de outubro, tem levado a uma escalada da tensão no Médio Oriente, levando a um surto de violência no Líbano, Iraque, Síria e Iémen.

Em 28 de janeiro, um drone atingiu uma base na Jordânia, matando três soldados norte-americanos e ferindo mais de 40. O ataque foi atribuído por Washington a grupos pró-iranianos.

Os EUA responderam na sexta-feira com ataques de retaliação contra alvos ligados a Teerão na Síria e no Iraque.

No ataque do Hamas a Israel, em 07 de outubro do ano passado, morreram 1.140 pessoas, na maioria civis, segundo números oficiais de Telavive.

O número de mortes causadas pela resposta israelita em Gaza totalizou até à data mais de 27 mil, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, controlado pelo movimento Hamas.

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