Estudo aponta para falta de professores a quase todas as disciplinas dentro de sete anos

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O diagnóstico é traçado num estudo sobre a necessidade emergente de docentes com habilitação profissional em Portugal.

Uma investigação a cargo do EDULOG - o grupo de trabalho para a Educação da Fundação Belmiro de Azevedo.

Uma das prioridades traçadas para inverter esta realidade é aumentar o número de vagas nos cursos de formação de professores.

É o que adianta à Antena 1, David Justino, antigo ministro da Educação e membro do Conselho Consultivo do EDULOG.

Ainda assim, vai levar tempo, até que os resultados se tornem visíveis.


O antigo governante defende, também, que é urgente tornar a carreira docente mais atrativa.

Para isso, considera David Justino, o caminho passa por um conjunto de políticas públicas.


O estudo recomenda, também, a criação de uma estratégia nacional para gerir as reservas de recrutamento dos professores, bem como o desenvolvimento de um plano estratégico a longo prazo.

A falta de professores é um problema que continua a ganhar dimensão.

Um cenário que levou o Governo a legislar a contratação de pessoas sem habilitação para a docência para dar aulas, o que gerou preocupação entre os sindicatos, em relação à qualidade do ensino e das aprendizagens.

A Antena 1 procurou, sem sucesso, obter um comentário do ministério da Educação, a este estudo divulgado hoje.

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