EUA e Japão condenam disparo de míssil balístico por Pyongyang

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"Estes lançamentos, tal como os outros lançamentos de mísseis balísticos efetuados por Pyongyang este ano, violam várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", declarou, em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA à agência de notícias France-Presse (AFP), quando ainda era domingo naquele país.

Os lançamentos "representam uma ameaça para os vizinhos da RPDC (República Popular Democrática da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte) e comprometem a segurança regional", acrescentou o comunicado.

O Japão também reagiu negativamente, admitindo que os últimos dois lançamentos de mísseis norte-coreanos constituem "uma ameaça para a paz e a estabilidade na região".

"Condenamos firmemente" estes lançamentos, notou o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, sublinhando que os disparos violam igualmente as sanções contra Pyongyang adotadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

As Forças Armadas da Coreia do Sul confirmaram que o projétil lançado pela vizinha Coreia do Norte é um míssil balístico intercontinental.

Esta última ação norte-coreana surge também depois de Pyongyang ter anunciado, a 23 de novembro, o cancelamento da aplicação de um tratado militar com Seul, assinado em 2018 para reduzir a tensão nas zonas fronteiriças.

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