EUA. Haley "feliz" com decisão do Supremo que permite a Trump concorrer

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"Penso que a melhor maneira é o povo decidir nas urnas", disse Haley à CNN, destacando que a sua campanha não concorda com o caos gerado por "alguns estados" norte-americanos que decidem retirar alguém da votação.

"Confio no povo norte-americano. Penso que, no final do dia, eles vão decidir quem querem para liderar este país. Acho que devemos deixar as coisas acontecerem dessa forma. É por isso que estou muito feliz com a decisão do Supremo Tribunal", disse Halley.

Segunda-feira, na véspera da "Super Terça-Feira", o Supremo Tribunal reverteu uma decisão do tribunal do Colorado que impedia Trump de se candidatar com base na 14.ª Emenda da Constituição, que proíbe qualquer pessoa que tenha participado de alguma forma numa insurreição, uma referência aos ataques de 06 de janeiro de 2020.

No entanto, o Supremo Tribunal defendeu, por unanimidade, que essa decisão é da competência do Congresso dos Estados Unidos e dos tribunais estaduais. 

No mesmo dia, foi confirmada a vitória de Trump sobre Haley nas primárias do partido no Dakota do Norte por uma esmagadora margem de 84,4%.

Os Estados Unidos celebram hoje a "Super Terça-Feira", o grande dia do calendário das primárias em que 15 estados vão organizar as respetivas votações em simultâneo para definir os candidatos à Casa Branca, sendo a corrida republicana a que recebe todas as atenções este ano.

Nikki Haley chega ao dia de hoje com a difícil tarefa de travar um Donald Trump cuja nomeação parece estar praticamente selada. 

A ex-governadora da Carolina do Sul tem a sua última oportunidade de reduzir a distância entre eles, depois de uma corrida medíocre para a nomeação republicana até agora.

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