EUA: Indicador de referência da Fed para inflação abranda para 3,2% em novembro

9 meses atrás 65

O índice PCE continua a abrandar em termos homólogos, tendo mesmo registado uma descida numa análise em cadeia, algo que não se verificava desde fevereiro do ano passado.

O índice de preços com gastos pessoais de consumo (PCE) desacelerou novamente em novembro, tocando mínimos de fevereiro de 2021 em termos homólogos e registando mesmo um recuo em cadeia, um cenário que não se vivia desde fevereiro do ano passado. A medida de referência para a Reserva Federal avaliar a inflação na maior economia do mundo ficou pelo segundo mês seguido abaixo de 3%, um sinal positivo para o banco central.

Em termos homólogos, o indicador ficou em 2,6%, uma leitura abaixo dos 2,8% projetados e nova redução em relação aos 2,9 do mês anterior. Foi o segundo mês de recuos no indicador, que também registou uma variação negativa em cadeia de 0,1%, abaixo da projeção de uma leitura sem variação.

Já o indicador subjacente manteve a sua trajetória descendente na avaliação homóloga, estando a cair há dez meses: em novembro, este indicador ficou em 3,2%, também abaixo da projeção de 3,3%. Em cadeia, o PCE core subiu 0,1%, tal como no mês anterior.

Ainda assim, a leitura deste indicador no último meio ano aponta para 1,9%, ou seja, sugerindo que a missão da Fed estará próximo de concluída.

A inflação continua a aproximar-se cada vez mais do objetivo da Reserva Federal de 2%, dando folga aos responsáveis de política monetária para pausarem as subidas do aperto monetário mais agressivo dos últimos 40 anos na maior economia do mundo. O cenário de ‘aterragem suave’ a que Jerome Powell, presidente da Fed, tem almejado parece assim atingível e mais próximo.

Na mesma linha, a Fed já sinalizou que o ciclo de subidas estará concluído, levando o mercado a apostar com cada vez mais força em cortes dos juros já na primeira metade do próximo ano.

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