EUA. Kennedy Jr. e West confirmados nos boletins de voto no Wisconsin

1 mes atrás 53

Uma ação dos democratas para manter a candidata do Partido Verde, Jill Stein, fora das urnas também foi rejeitada pela comissão eleitoral, noticiou a agência Associated Press (AP).

A decisão foi tomada um dia depois de o Supremo Tribunal do Wisconsin ter rejeitado uma ação interposta pelos democratas para retirar Stein da votação.

A comissão aprovou oito candidatos presidenciais no Wisconsin: a democrata Kamala Harris, o republicano Donald Trump, Randall Terry, do Partido da Constituição, Chase Oliver do Partido Libertário, Claudia De la Cruz do Partido Socialismo e Libertação e Kennedy, West e Stein.

A comissão destituiu um candidato presidencial -- o independente Shiva Ayyadurai -- um ativista antivacinas que nasceu na Índia, filho de pais que não eram cidadãos dos Estados Unidos, o que o impede de ser elegível, de acordo com a Constituição dos EUA.

A campanha de Kennedy Jr. tinha enviado à Comissão Eleitoral do Wisconsin uma carta datada de sexta-feira a pedir que o seu nome fosse retirado da votação.

Embora Kennedy tenha dito que tentaria retirar o seu nome das urnas nos estados decisivos, deixou claro que não terminaria formalmente a sua candidatura e disse que os seus apoiantes poderiam continuar a apoiá-lo na maioria dos estados onde é improvável que façam influenciar o resultado.

Os membros republicanos da comissão pressionaram para conceder a Kennedy o seu desejo de não constar nos boletins de voto, depois de ter suspendido a sua campanha na semana passada para apoiar Trump.

Mas a comissão chegou a um impasse perante a oposição dos democratas, que apontaram para a lei estadual do Wisconsin que diz que, uma vez que um candidato se candidata ao cargo, deve permanecer nas urnas, a não ser em caso de morte.

A presença de candidatos independentes e de terceiros partidos nas urnas pode ser um fator-chave num Estado onde quatro das últimas seis eleições presidenciais foram decididas numa margem entre 5.700 e 23.000 votos.

Em 2016, Stein obteve pouco mais de 31 mil votos no Wisconsin -- mais do que a margem de vitória de Trump, de pouco menos de 23 mil votos e alguns democratas culparam-na por ter ajudado o republicano a conquistar o Estado e a presidência nesse ano.

West, um académico de esquerda e ativista progressista, está no centro de múltiplas batalhas jurídicas e políticas, à medida que democratas e republicanos procuram aproveitar o impacto de candidatos de terceiros partidos que podem obter o apoio dos seus adversários.

Os republicanos e os aliados têm trabalhado para colocar West nos boletins de voto no Wisconsin e em outros estados, na esperança de que West aumente as hipóteses de vitória de Trump, retirando o apoio de Harris.

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