Com os mercados em alvoroço, a descida dos pedidos de subsídio de desemprego é bem-vinda pelos investidores, embora a média móvel das últimas quatro semanas seja a mais alta nos últimos doze meses.
Os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA recuaram para 233 mil na semana que terminou a 3 de agosto, um recuo de 17 mil em relação à semana anterior e abaixo das expectativas do mercado, cifradas em 240 mil. Apesar de ser apenas uma leitura de um indicador semanal, veio dar alguma calma aos mercados após o sell-off desencadeado, em parte, pelos números desapontantes do emprego.
Apesar do recuo mais expressivo do que se esperava, a verdade é que tanto a leitura desta semana, como a média móvel das últimas quatro semanas, se encontra acima da média deste ano, o que sublinha a maior fragilidade do mercado laboral no último mês. A média móvel a quatro semanas subiu 2.500 para 240,75 mil, o valor mais alto no último ano.
Estes dados revestem-se de uma importância acrescida, após o pânico generalizado nos mercados, motivado, em parte, pelos dados referentes à criação de emprego em julho, quando a economia norte-americana viu nascerem apenas 114 mil postos de trabalho.
Como medida de comparação, nos 12 meses passados, a média para a criação de emprego tem sido de 215 mil postos.
O sector da saúde foi o que registou um avanço mais substancial, com 55 mil novos trabalhos, seguido da construção, com 25 mil, e os transportes e armazenamento, com 14 mil. O emprego público também esteve em destaque, acrescentando 17 mil novos postos à economia e invertendo a tendência dos meses anteriores.
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