EUA preocupados com ações chinesas no mar do Sul da China

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Durante uma cimeira anual entre os dez membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), na capital do Laos, Antony Blinken prometeu que Washington vai continuar a defender a liberdade de navegação naquela rota comercial marítima vital.

"Estamos muito preocupados com as atividades cada vez mais perigosas e ilegais da China no mar do Sul da China, que feriram pessoas, prejudicaram embarcações de nações da ASEAN e contradizem os compromissos de resolução pacífica de disputas", disse Blinken.

"Os Estados Unidos vão continuar a apoiar a liberdade de navegação e a liberdade de sobrevoo no Indo-Pacífico", apontou.

Esta cimeira seguiu-se a uma série de confrontos violentos naquelas águas entre a China e as Filipinas e o Vietname, membros da ASEAN.

Pequim, que reivindica quase todo o mar do Sul da China, tem reivindicações sobrepostas com membros da ASEAN, como Vietname, Filipinas, Malásia e Brunei, bem como com Taiwan. Cerca de um terço do comércio mundial transita por esta rota marítima, também rica em reservas de pesca, gás e petróleo.

O governo chinês recusou reconhecer uma decisão de arbitragem internacional de 2016 de um tribunal da ONU em Haia, que invalidou as reivindicações chinesas, tendo construido e militarizado as ilhas que controla.

Os EUA não têm reivindicações no mar do Sul da China, mas enviaram navios da marinha e jatos de combate para patrulhar as águas, desafiando as reivindicações chinesas.

A ASEAN tem sido cautelosa na disputa marítima com a China, que é o maior parceiro comercial do bloco e o terceiro maior investidor.

O conflito não afetou as relações comerciais, uma vez que as duas partes se concentraram na expansão de uma zona de comércio livre que abrange um mercado de dois mil milhões de pessoas.

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