EUA proíbem vistos para colonos israelitas envolvidos em violência

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05 dez, 2023 - 19:12 • Marta Pedreira Mixão com Agências

As restrições serão dirigidas aos que cometeram atos de violência ou tomaram outras medidas que restringem o acesso dos civis aos serviços essenciais e às necessidades básicas.

O Departamento de Estado norte-americano anunciou, esta terça-feira, que vai proibir a concessão de vistos aos colonos extremistas israelitas envolvidos em atos de violência contra civis palestinianos na Cisjordânia.

As restrições serão dirigidas aos que cometeram atos de violência ou tomaram outras medidas que restringem o acesso dos civis aos serviços essenciais e às necessidades básicas e podem também aplicar-se aos membros da família desses indivíduos, afirmou o secretário de Estado norte-americano.

Antony Blinken considera "inaceitáveis" os ataques violentos dos colonos israelitas contra os palestinianos na Cisjordânia.

Esta medida surge apenas um mês depois de ter sido concedida a Israel a entrada no programa de isenção de vistos dos EUA.

"A violência contra civis terá consequências", escreveu Blinken na rede social "X" (antigo Twitter).

O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, anunciou a nova política de vistos, afirmando que, desde 7 de outubro, se verificou um "aumento alarmante de atos violentos" contra civis na Cisjordânia.

Miller afirmou que o Governo israelita precisa de "fazer mais para acabar com a violência dos colonos extremistas".

A política de vistos tem início já esta terça-feira e, segundo Miller, poderá aplicar-se a dezenas de pessoas e os seus familiares poderão também ver os seus vistos revogados.

Miller afirmou que o governo israelita precisa de "fazer mais para acabar com a violência dos colonos extremistas" e disse que este não tem atuado de forma a responsabilizar estes atos de violência

O porta-voz referiu-se também aos "militantes extremistas palestinianos" que têm como alvo os civis israelitas.

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