EUA (sem fundos) exortam aliados a aumentar ajuda militar à Ucrânia

7 meses atrás 110

Com a ajuda a Kyiv 'presa' na política interna, o Governo liderado pelo democrata Joe Biden surgiu hoje de 'mãos vazias' pela primeira vez como anfitrião da reunião mensal de cerca de 50 nações que coordenam o apoio aos ucranianos, o Grupo de Contacto para a Ucrânia, noticiou a agência Associated Press (AP).

"Exorto este grupo a cavar fundo para fornecer à Ucrânia mais sistemas de defesa aérea terrestre", frisou Austin no discurso de abertura, que fez desde sua casa, onde está a recuperar de uma cirurgia ao cancro da próstata.

Após a reunião, Celeste Wallander, secretária adjunta de Defesa para assuntos internacionais, salientou aos jornalistas que o Ministério da Defesa da Ucrânia está a receber relatórios das linhas de frente de que "as unidades não têm as reservas de munição que necessitam".

Wallander acrescentou: "Esta é uma das razões pelas quais nos temos concentrado na necessidade de responder às perguntas do Congresso, para que estes possam avançar na decisão de aprovar" a ajuda.

Enquanto a Ucrânia espera para ver o que o Congresso norte-americano fará, os aliados europeus avançam com novas medidas para apoiar a Ucrânia.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou um contrato conjunto de 1,2 mil milhões de dólares para comprar mais de 222.000 cartuchos de munições de 155 mm.

O Pentágono anunciou o seu último pacote de ajuda para a Ucrânia em 27 de dezembro, no valor de 250 milhões de dólares que incluía munições de 155 mm, mísseis antiaéreos Stinger e outros materiais fundamentais para Kyiv, que foram retirados dos arsenais existentes dos EUA.

Os EUA não conseguiram fornecer munições adicionais desde então porque o dinheiro para reabastecer esses arsenais acabou e o Congresso ainda não aprovou mais fundos.

A secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, reafirmou hoje o apoio inabalável dos Estados Unidos à Ucrânia face à invasão russa lançada há quase dois anos, durante uma reunião virtual com o primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmyhal.

De acordo com um comunicado do Departamento do Tesouro, Yellen também reconheceu o "trabalho eficaz das autoridades ucranianas na gestão da economia do país e no progresso nas reformas, apesar das pressões causadas pela guerra russa".

O secretário do Tesouro também insistiu na "importância de o Congresso agir o mais rapidamente possível a favor do apoio financeiro à Ucrânia".

O Governo dos EUA pediu ao Congresso que aprovasse mais 11,8 mil milhões de dólares em ajuda direta à Ucrânia como parte de um plano de segurança nacional de 106 mil milhões de dólares que também inclui ajuda a favor de Israel ou de Taiwan.

Os líderes de ambos os partidos no Senado (câmara alta) defendem o apoio a Kyiv, mas vários legisladores republicanos na Câmara dos Representantes (câmara baixa) dizem que isso não é do interesse dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos já disponibilizaram mais de 110 mil milhões de dólares em apoio à Ucrânia, com Joe Biden a garantir que esse apoio durará "o tempo que for necessário", uma posição, no entanto, cada vez mais debatida no Congresso.

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