Euribor sobe a três e a 12 meses e desce a seis meses

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Ao minutoAtualizado há 1 min11h59

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta terça-feira.

há 1 min.11h58

Euribor sobe a três e a 12 meses e desce a seis meses

A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses e desceu a seis meses face a segunda-feira.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,935%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,909%) e da taxa a 12 meses (3,756%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje para 3,909%, menos 0,006 pontos do que na segunda-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro, a Euribor a seis meses representava 36,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 35,7% e 24,4%, respetivamente.

Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, subiu hoje, para 3,756%, mais 0,006 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

A Euribor a três meses também avançou hoje, ao ser fixada em 3,935%, mais 0,007 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em fevereiro voltou a cair a três meses, mas subiu nos dois prazos mais longos.

A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).

Na última reunião de política monetária, em 07 de março, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela quarta reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 11 de abril em Frankfurt.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

09h56

Europa mista com foco nos EUA. Unilever sobe mais de 3%

As bolsas europeias arrancaram mistas, num dia em que os investidores aguardam novos indicadores económicos na região.

O índice ZEW do sentimento económico relativamente a março é hoje conhecido na Zona Euro e na Alemanha, a maior economia da Europa.

Além disso, os mercados mostram menor movimentação antes de serem conhecidas as conclusões da reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana, na quarta-feira.

O Stoxx 600, referência para a região, perde 0,06% para 503,64 pontos, com o setor das "utilities" (água, luz e gás) a registar a maior queda (-,55%). Já o setor do petróleo & gás lidera as subidas, com ganhos de 0,71%.

Entre as principais movimentações, a AstraZeneca cede 1,07% após ter dito que comprou a Fusion Pharmaceuticals por 2,4 mil milhões de dólares, numa altura em que procura revolucionar o tratamento do cancro ao substituir métodos como a quimioterapia por abordagens mais direcionadas. Em sentido contrário, a Unilever valoriza 3,75% após anunciar que quer separar a unidade do negócio de gelados, que inclui marcas como a Ben & Jerry's e a Magnum. Os planos surgem num contexto de reestruturação, que inclui a redução da força de trabalho em 7.500 postos.

Nas principais praças europeias, o britânico FTSE 100 cede 0,04% e o italiano FTSE Mib cai 0,81%. Já o alemão Dax30 valoriza 0,13%, o espanhol Ibes 35 ganha 0,22%, o francês CAC-40 sobe 0,13% e o AEX, em Amesterdão, acumula ganhos de 0,46%. 

Uma expectativa crescente de que o crescimento económico se mantém estável e que os bancos centrais se preparam para começar a descer os juros tem dado força às ações europeias nos últimos dois meses. Um inquérito do Bank of America mostra, pela primeira vez em quase dois anos, que os gestores de fundos não esperam uma recessão na Europa.

O foco esta semana vira-se para o encontro da Fed, que poderá revelar se uma economia mais robusta é motivo para que o banco central continue a adiar as descidas dos juros. 

09h30

Juros aliviam na Zona Euro. Só Itália vê agravamento

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta terça-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações.

A tendência de alívio na Europa acontece numa semana que será marcada por uma série de decisões de política monetária em todo o mundo, incluindo nos Estados Unidos, e com os investidores a digerirem as mais recentes declarações de Luis de Guindos, vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE).

O número dois da instituição disse, numa entrevista aos jornal grego Naftemporiki, que o BCE estará em condições de debater uma descida dos juros em junho. "Ainda não discutimos nada sobre futuras movimentações dos juros. Precisamos de reunir mais informação. Em junho também termos as nossas novas projeções e estaremos prontos para discutir isso", afirmou.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos alivia 0,8 pontos base para 3,052% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, descem 1,2 pontos para 2,445%.

Já a rendibilidade da dívida espanhola recua 0,5 pontos para 3,234% e a da dívida francesa cede 1,1 pontos para 2,878%. 

Só a "yield" da dívida italiana viu agravamento, estando a subir 0,7 pontos base para 3,681%.

09h10

Dólar animado antes de reunião da Fed penaliza euro

O euro está a cair face à divisa norte-americana, que está ligeiramente mais forte antes da reunião da Fed. 

A moeda da Zona Euro desliza 0,24% para 1,0847 dólares.Além do euro, a nota verde está também a valorizar face ao iene, no dia em que o Banco do Japão (BoJ) colocou fim à era dos juros negativos ao anunciar uma subida pela primeira vez desde 2007. Contudo, a decisão já era esperada pelo mercado, o que não contribuiu para os ganhos da moeda japonesa: o iene cede 0,77% frente ao dólar. 

"É um clássico: 'comprar quando surgem os rumores, vender com os factos'", explicou Bart Wakabayashi, gestor na State Street, em declarações à Reuters.

"A decisão do BoJ não foi um evento, apesar de o iene estar a mostrais sinais de fraqueza persistente", diz também Masakazu Takeda, da Spax Asia Investment Advisors, à Bloomberg, acrescentando que o banco central não conseguirá escapar aos efeitos de uma política monetária ultra-leve assim tão facilmente.

09h05

Ouro cai com foco na política monetária

Os preços do ouro estão a cair, num dia em que os investidores aguardam por mais decisões de política monetária. Depois do Banco do Japão, que pela primeira vez desde 2007 subiu os juros, é a vez da Reserva Federal (Fed) norte-americana. 

O encontro dos decisores de política monetária arranca hoje, mas as conclusões só serão conhecidas na quarta-feira, dia em que será também divulgado o "dot plot" (mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores).

Apesar da queda observada a esta hora (0,24%), o ouro mantém-se acima da fasquia dos 2.100 dólares por onça, estando a negociar nos 2.149,81 dólares.

A subida do ouro, sobretudo desde meados de fevereiro, foi parcialmente sustentada pelas expectativas de que a Fed estará perto de começar a aliviar os juros. Apesar de os investidores terem mantido o otismimo após uma série de dados económicos mais fortes do que o esperado, as palavras de Jerome Powell, presidente da Fed, terão impacto nos próximos passos. 

Além da Fed, estão também tem também encontro marcado esta semana, na quinta-feira, o Banco de Inglaterra, sendo esperado que mantenha os juros inalterados.

07h59

Petróleo na linha d'água com investidores à espera da Fed

Os preços do petróleo estão a negociar na linha d'água, mantendo-se estáveis acima dos 80 dólares por barril. Isto num dia em que os investidores digerem os impactos dos ataques ucranianos a refinarias russas e os cortes adicionais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+), enquanto aguardam por mais uma decisão de política monetária da Fed.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,04% para 82,75 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, está inalterado nos 86,89 dólares por barril.

A Ucrânia tem levado a cabo vários ataques contra refinarias na Rússia. De acordo com a agência Gunvor, isto terá afetado a capacidade de produção russa em cerca de 600 mil barris. Já o JPMorgan, segundo dados citados pela Bloomberg, aponta para um impacto de 900 mil barris diários.

A isto soma-se o anúncio do Iraque de que irá reduzir as exportações de crude nos próximos meses, de modo a compensar pelo facto de não ter cumprido na totalidade os cortes acordados.

Além disso, afirmou Priyanka Sachdeva, analista na Phillip Nova, à Bloomberg, "uma recuperação da atividade económico e otimismo dos investidores nos Estados Unidos e na China ajudou a alimentar a esperança de um consumo saudável por parte dos dois maiores consumidores de crude".

Contudo, alertou, a decisão da Fed, que se reúne hoje e amanhã, "poderá impulsionar preocupações quanto à procura".

07h58

Europa aponta para perdas antes da Fed. Só Japão escapou às quedas na Ásia

As bolsas europeias apontam para um arranque de sessão em terreno negativo, num dia em que os investidores aguardam por mais um encontro de política monetária, desta vez da Reserva Federal (Fed) norte-americana. 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 cedem 0,3%, com o mercado à espera de pistas sobre os próximos passos na maior economia mundial. 

Na Ásia, a negociação encerrou maioritariamente no vermelho, tendo apenas os índices japoneses contrariado as quedas ao registarem ganhos. Isto no dia em que o Banco do Japão (BoJ) colocou fim ao ciclo de juros negativos e subiu as taxas de juro, em linha com o esperado pelos analistas, pela primeira vez desde 2007.

No Japão, o Nikkei ganhou 0,66% e o Topix subiu 1,06%. Já na China, o Hang Seng, em Hong Kong, cedeu 1,13%, penalizado pelas tecnológicas, e o Shanghai Composite recuou 0,72%, enquanto o Kospi, na Coreia do Sul, deslizou 1,1%.

Apesar de a subida dos juros penalizar, de forma geral, as ações, a subida por parte do BoJ há muito que já tinha sido incorporada pelo mercado. "Uma boa descisão do Banco do Japão ajudou a evitar agitação nos mercados financeiros e reflete o poder de uma comunicação forte", explicou Charu Chanana, analista na Saxo Capital, em declarações à Bloomberg.

O foco vira-se agora para a reunião de dois dias da Fed, que arranca hoje e termina na quarta-feira. O mercado de "swaps" aponta para uma probabilidade de 99% da manutenção da taxa de referência entre 5,25% e 5,5%, sendo a grande questão o "timing" em que o banco central irá começar a aliviar os juros.

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