Euro2024. Portugal somou pela primeira ver três jogos seguidos em `branco`

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O ‘nulo’ face à França, nos 120 minutos, nos quartos de final (3-5 no penáltis), replica o 0-0 com a Eslovénia, nos ‘oitavos’, também com tempo extra (3-0 nos penáltis, com Diego Costa como ‘herói’), e segue-se ao desaire por 2-0 com a Geórgia a fechar a fase de grupos, com Portugal já qualificado.

Portugal começou com um triunfo por 2-1 face à República Checa e, depois, venceu a Turquia por 3-0, com o terceiro golo a surgir aos 56 minutos: depois disse, seguiram-se longos 274 minutos de ‘seca’, não incluindo os períodos de descontos.

Na história das anteriores presenças em fases finais, a formação das ‘quinas’ apenas por uma vez tinha somado três encontros sem marcar, mas não consecutivos.

Em 2010, na África do Sul, Portugal arrancou com um ‘nulo’ perante a Costa do Marfim, para, no segundo jogo, conseguir a maior goleada em fases finais, ao derrotar a Coreia do Norte por 7-0, num embate em que só o médio Tiago ‘bisou’.

Depois, a seleção das ‘quinas’ somou novo empate a zero, desta vez com o Brasil, para, no primeiro jogo a eliminar, nos oitavos de final, face à Espanha, perder por 1-0, culpa de um tento de David Villa, que, hoje, o VAR talvez anulasse.

Nas restantes fases finais, Portugal só havia somado dois encontros sem marcar, no Mundial2006, face à Inglaterra, nos ‘quartos’ (3-1 nos penáltis, após 0-0 nos 120 minutos), e à França, nas ‘meias’ (0-1), e no Euro2012, com a Alemanha (0-1), a abrir, e a Espanha (2-4 nos penáltis, após 0-0), a fechar.

Em contraste, Portugal marcou em todos os seis jogos do Mundial de 1966, muito por culpa de Eusébio, melhor marcador da prova, com nove tentos, rumo ao terceiro lugar, e nos cinco do Europeu de 2000, no qual caiu nas ‘meias’, sendo estas, provavelmente, as duas competições em que esteve ao mais alto nível.

No Mundial de 2018, a formação das ‘quinas’ apenas disputou quatro jogos, mas também marcou em todos, mesmo no ‘adeus’, no 1-2 com o Uruguai, nos oitavos de final.

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