Eurogrupo discute relatório “Draghi” avaliado em 800 mil milhões anuais

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Esta segunda-feira, os titulares das pastas de Economia e Finanças da UE vão começar a traçar um caminho para abordar questões sensíveis como a emissão de dívida conjunta, semelhante à que foi efetuada para financiar o PRR.

Os ministros da Economia e Finanças da zona euro reúnem-se no Luxemburgo esta segunda-feira com uma agenda exigente em cima da mesa: vão abordar as fórmulas para dar um impulso à competitividade da União Europeia face aos EUa e China, com especial destaque para uma análise ao relatório “Draghi”.

A imprensa económica internacional antevê que o elenco do Eurogrupo vai debruçar-se pela primeira vez sobre o financiamento do relatório “Draghi” que, com um valor estimado de 800 mil milhões de euros anuais, deverá obrigar a que os titulares das pastas de Economia e Finanças nos respetivos países, comecem a traçar um caminho para abordar questões sensíveis como a emissão de dívida conjunta, semelhante à que foi efetuada para financiar o Plano de Recuperação e Resiliência.

Assim, a discussão no Eurogrupo será em torno das implicações macroeconómicas da proposta elaborada pelo antigo presidente do BCE e ex-primeiro-ministro italiano, Mario Draghi. O objetivo passa por começar a traçar um conjunto de conclusões sobre um debate que já leva uma série de anos mas que foi acelerado nos últimos meses após os EUA e a China terem dotado as suas indústrias no sentido de aumentar a sua capacidade produtiva.

O Eurogrupo irá assim traçar uma visão ampla das implicações para a competitividade europeia nos próximos anos e perceber que ferramentas podem ser aplicadas no espaço comunitário e, paralelamente, que implicações é que o plano “Draghi” vai ter para as agendas nacionais e o respetivo crescimento das economias europeias.

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