O lítio é um componente crucial à transição energética e a Europa está, ainda, muito dependente de fontes externas no que a ele diz respeito. Daí ser importante que a Europa esteja a receber a primeira refinaria de lítio do continente, pelas portas da Alemanha.
Pela importância que tem no presente e terá no futuro, se o caminho se trilhar como previsto pelos governos e pelas marcas, o lítio é considerado o "ouro branco".
De facto, é um componente importante, que integra, por exemplo, as baterias que alimentam os carros elétricos. Mais do que minerá-lo, importa prepará-lo corretamente para ser utilizado pela indústria.
Para o bem da independência da Europa nesta matéria, a AMG Lithium inaugurou a primeira refinaria do continente, em Bitterfeld-Wolfen, na Alemanha.
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Today, we celebrated the opening of our lithium hydroxide refinery in Bitterfeld-Wolfen, Germany. https://t.co/bl3JwbLl8T pic.twitter.com/Ndq3Ul0gYB
— AMG Critical Materials N.V. (@amg_criticalmat) September 18, 2024
Esta refinaria foi construída em pouco mais de dois anos e custou cerca de 140 milhões de euros. A maior parte da matéria-prime provirá do Brasil.
A fábrica visa converter a matéria-prima em hidróxido de lítio compatível com as baterias. Prevê-se que produza 20.000 toneladas de hidróxido de lítio por ano, o que é suficiente para alimentar 500.000 veículos elétricos.
No futuro, o lítio extraído de minas europeias, como as de Portugal, será, também, produzido aqui.
Para Stefan Scherer, diretor-geral da AMG Lithium, "se também se pretende um certo desempenho e autonomia durante a condução, então a bateria de iões de lítio é simplesmente imbatível".
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