Europa em queda, mas IA segura EUA

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As bolsas europeias desvalorizaram, penalizadas sobretudo pela antecipação das eleições francesas, mas a inteligência artificial impulsiona as tecnológicas norte-americanas, valendo novos máximos ao S&P 500.

As eleições antecipadas em França arrastaram toda a banca europeia para consideráveis perdas semanais, enquanto as tarifas da UE aos veículos elétricos da China penalizaram as fabricantes de automóveis europeias. Nos EUA, a Fed vê agora apenas um corte das taxas de juro em 2024 – eram três em março -, e reviu em alta a taxa de desemprego para 2025. Os pedidos de subsídio de desemprego semanais alcançaram máximos de 10 meses, corroborando uma desaceleração da economia dos EUA.

A cotação da Nvidia continua a refletir a liderança da fabricante de chips no fornecimento de GPU [Graphics Processing Unit] essenciais para a Inteligência Artificial (IA), mas o stock split no início da semana, 10 novas ações por cada uma detida, também ajudou a empresa de semicondutores a alcançar novos máximos históricos, tendo a capitalização bolsista atingido quase 3,2 biliões de dólares. A Apple ressurgiu também, tendo alcançado esta semana novos máximos, impulsionada pelas notícias favoráveis em torno da IA na conferência de programadores, apresentando o desenvolvimento do seu software para o iPhone com a mais recente tecnologia de IA, inclusive do ChatGPT, uma forma de inverter o declínio nas vendas do seu produto mais vendido. A market cap da Apple alcançou os 3,3 biliões de dólares, marca semelhante à da Microsoft, também em máximos. Estas três empresas valem quase 10 biliões de dólares.

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