Europa ganha com investidores à espera de inflação nos EUA. Juros aliviam na Zona Euro

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Ao minutoAtualizado há 9 min09h54

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

há 28 min.09h35

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores nas obrigações. Isto um dia após o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, ter afirmado que, apesar de até agora o abrandamento económico ter sido gradual e contido, os dados indicam que "o futuro mantém-se incerto e que as perspetivas estão inclinadas para o negativo". 

O número dois do banco central admitiu mesmo que os últimos dados confirmam a possibilidade de uma recessão técnica na Zona Euro na segunda metade de 2023. 

Isto num dia em que o mercado aguarda pela leitura da inflação de dezembro nos Estados Unidos.

A "yield" da dívida pública portuguesa cede 3,7 pontos base para para 2,773% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo recua 2,8 pontos para 2,212%.

A rendibilidade da dívida italiana desce 4,1 pontos base para 3,795%, a da dívida espanhola alivia 3,8 pontos para 3,131% e a da dívida soberana francesa cai 3,7 pontos para 2,708%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica recuam 2,3 pontos base para 3,792%.

há 46 min.09h17

Ouro sobe à boleia de dólar mais fraco

O ouro está a valorizar, beneficiando de um dólar ligeiramente mais fraco antes da divulgação da leitura da inflação de dezembro nos Estados Unidos. A queda da "nota verde" tende a beneficiar o metal precioso que, por ser cotada em dólares, se torna mais atrativo para quem negoceia noutras moedas.

O ouro spot sobe 0,3% para 2.030,56 dólares por onça. Noutros metais, o paládio ganha 0,84% para 1.011,91 dólares e a platina soma 0,46% para 926,89 dólares.

Os números da inflação na maior economia mundial podem ajudar a um posicionamento sobre a altura que a Reserva Federal (Fed) norte-americana irá começar a baixar os juros. 

No mercado cambial, o euro negoceia na linha d'água, estando a desvalorizar 0,01% para 1,0972 dólares.

A divisa norte-americana perde 0,13% face ao iene, que recupera ligeiramente após dois dias de quedas, e 0,01% perante o franco suíço. 

O presidente da Fed de Nova Iorque, John Williams, disse, na quarta-feira, que a política monetária está em níveis suficientemente restritivos para levar a inflação à meta do banco central (2%), mas que os governantes da autoridade monetária precisam de mais provas que o aumento dos preços está a descer. 

Uma queda da inflação maior do que a antecipada poderá significar perdas mais elevadas para o dólar, uma vez que será vista como um sinal de que a Fed está a conseguir o seu objetivo.

09h00

Petróleo sobe com inflação norte-americana na mira

Os preços do petróleo estão a subir, impulsionados pela continuação das tensões no Médio Oriente e por um dólar mais fraco antes da leitura da inflação de dezembro nos Estados Unidos. Isto porque, sendo cotada em dólares, à semelhança do ouro, a queda da nota verde tende a beneficiar as "commodities".

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 0,81% para 71,95 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, sobe 0,85% para 77,45 dólares por barril.

A matéria-prima regressa aos ganhos, depois de ontem os preços terem deslizado após a Administração norte-americana de Informação em Energia ter reportado um aumento inesperado das reservas de crude nos Estados Unidos.

O petróleo tem oscilado entre perdas e ganhos este ano, com os investidores a terem dificuldade em perceber as perspetivas para o ano.

08h18

Europa aponta para o verde e Ásia fecha com ganhos antes de inflação nos EUA

As bolsas europeias apontam para um arranque em terreno positivo, num dia em que os investidores aguardam pela leitura da inflação de dezembro nos Estados Unidos. A expectativa é de que os dados permitam tirar uma conclusão mais clara sobre os próximos passos da Reserva Federal (Fed) norte-americana. 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,7%. Apesar de dados e previsões recentes apontarem para um cenário económico menos robusto na Zona Euro, os investidores estão hoje com as atenções no outro lado do Atlântico.

A expectativa da maioria dos economistas é que a taxa de inflação homóloga tenha subido uma décima, para 3,2%, mas que a inflação subjacente, que exclui a energia e os alimentos, tenha recuado ligeiramente, abrindo porta a um alívio dos juros.

Na Ásia, o dia terminou maioritariamente com ganhos, com os índices japoneses de novo a comandar as subidas. 


O Hang Seng, em Hong Kong, subiu 1,53% e o Shanghai Composite valorizou 0,31%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi deslizou 0,06%. Já no Japão, o Nikkei ganhou 1,77% e o Topix somou 1,57%, mantedo-se em máximos de 30 anos. As ações japoneses estão a beneficiar, em parte, da fraqueza do iene. 

"O recente 'rally' mostra que, de forma geral, tanto os investidores domésticos como estrangeiros têm sido forçados a mudar a sua posição quanto às ações japonesas para uma mais positiva", afirmou Ikuo Mitsui, gestor de fundos na Aizawa Securities, à Bloomberg.

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