Europa pinta-se de verde e encaminha-se para terceira semana consecutiva de ganhos

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Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

Ricardo Jesus Silva

10:21

há 4 min.10h20

Europa pinta-se de verde e encaminha-se para terceira semana consecutiva de ganhos

As bolsas europeias arrancaram a derradeira sessão da semana, maioritariamente, em terreno positivo, num dia que vai ser marcado pela intervenção de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, em Jackson Hole. A marcar presença vão estar ainda figuras como Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, e Andrew Bailey, governador do Banco de Inglaterra, que tem uma intervenção marcada.

O Stoxx 600, de referência para o continente europeu, valoriza 0,14% para 516,44 pontos. A dar ímpeto às bolsas europeias estão os setores das "utilities", o automóvel e o mineiro, que avançam todos mais de meio ponto percentual. No entanto, a impedir maiores ganhos do "benchmark" europeu está o setor das tecnologias, que recua 0,73%.

O Stoxx 600 encaminha-se para fechar mais uma semana no verde – a terceira consecutiva, algo que não acontece há quase cinco meses. No entanto, os ganhos são inferiores aos do seu congénere norte-americano, o S&P 500.

Daniela Hathorn, analista na Capital.com, explica à Reuters que esta diferença se deve ao facto de "já termos visto o BCE a cortar nos juros este ano, para além de uma época de resultados que começou abaixo do esperado" – ao contrário do que acontece nos EUA, onde a Fed ainda não começou a aliviar a política monetária.

Entre as principais movimentações de mercado, a Nestlé recua 2,26% para 87,42 francos suíços, depois de ter anunciado a substituição do seu CEO, Mark Schneider, pelo veterano da indústria Laurent Freixe.  Também a Melrose Industries acompanha esta tendência, ao recuar quase 6% para 4,81 libras, depois da UBS ter reduzido a recomendação da empresa de "comprar" para "vender".

Nos principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX soma 0,37%, o francês CAC-40 valoriza 0,35%, o italiano FTSEMIB ganha 0,71%, o britânico FTSE 100 avança 0,21% e o espanhol IBEX 35 ganha 0,55%. Em contraciclo, em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,04%.

há 34 min.09h50

Juros da dívida dos países da Zona Euro agravam-se

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se, maioritariamente esta quinta-feira, com as yields da dívida alemã a liderarem as subidas. 

As Bunds alemãs a 10 anos aumentam 1 ponto base para 2,250%, enquanto os juros dos títulos equivalentes de França avançam 0,5 pontos base para 2,959%. 

As yields das obrigações do Tesouro nacionais a 10 anos crescem 0,3 pontos base para 2,832%, enquanto os juros dos títulos espanhóis, com a mesma maturidade, sobem apenas 0,1 pontos base para 3,051%.

Em contraciclo, as yields da dívida italiana a 10 anos são as únicas da Zona Euro que não estão a avançar esta manhã, recuando 0,5 pontos base para 3,609%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, aliviam 0,2 pontos base para 3,957%.

há 35 min.09h49

Dólar corrige após maior subida diária em mais de um mês

O dólar encontra-se a corrigir dos ganhos de quinta-feira, quando a divisa norte-americana registou a maior subida diária em mais de um mês. No entanto, o crescimento não foi suficiente para desencaminhar a "nota verde" de mais uma semana em terreno negativo.

O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana em relação a um conjunto das suas principais rivais – cai 0,13%. O euro avança 0,03% para 1,1119 dólares, mas é a libra que regista uma das valorizações mais expressivas em relação à "nota verde". A divisa britânica sobe 0,24% para 1,3122 dólares, numa altura em que a economia do Reino Unido avançou 0,6% no segundo trimestre de 2024.

Já contra a divisa japonesa, o dólar desvaloriza 0,28% para 145,88 ienes. Para além das perspetivas de um corte nas taxas de juro já em setembro por parte da Reserva Federal norte-americana, o iene está ainda a ser impulsionado pelos comentários "hawkish" do governador do banco central japonês, que abriu portas para um aumento dos juros nos próximos meses.  

há 55 min.09h30

Ouro recupera terreno após sessão de perdas

Depois das desvalorizações registadas na quinta-feira, o ouro voltou aos ganhos, numa altura em que os investidores estão à espera do discurso de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, no Simpósio Económico de Jackson Hole.

O ouro avança 0,35% para 2.493,52 dólares por onça, depois de ter registado perdas de 1,1% na quinta-feira, que atiraram este metal precioso para o patamar inferior da fasquia dos 2.500 dólares. O ouro esteve a ser pressionado por um dólar mais forte, com os investidores a ponderem se não terão sido demasiado otimistas com as perspetivas de um alívio da política monetária.

Enquanto há dois dias o mercado apostava em quatro cortes de 25 pontos base nas taxas de juro até ao final do ano, a expectativa agora é que a Fed só alivie a política monetária três vezes em 2024. Taxas de juro mais baixas costumam beneficiar o ouro, que não rende juros.

Esta sexta-feira, os "traders" vão estar à procura de pistas sobre o futuro da política monetária do país no discurso de Powell em Jackson Hole. Considerando os dados mais recentes da economia dos EUA, bem como as atas da última reunião do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC), o presidente da Fed deverá adotar uma narrativa "dovish", sinalizando um corte nas taxas de juro já na próxima reunião do banco central.

08h08

Petróleo encaminha-se para mais uma semana no vermelho

Os preços do petróleo encaminham-se para terminar a semana com saldo negativo, apesar de se encontrarem a recuperar algum terreno esta manhã. O crude continua a ser bastante pressionado por uma redução da procura a nível mundial – principalmente no seu principal importador, a China – e pelos esforços dos EUA em conseguir um acordo de cessar-fogo em Gaza.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, sobe 0,08% para 73,07 dólares por barril, enquanto o Brent, o benchmark para o continente europeu, ganha 0,12% para 77,31 dólares.

Nas últimas semanas, o petróleo perdeu todos os ganhos anuais que tinha conseguido até ao momento. Com a economia em desaceleração na China e nos EUA, os investidores ficaram preocupados com o nível de procura desta matéria-prima no mercado internacional, mesmo com o fechar da torneira por parte dos países que constituem a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

No Médio Oriente, as tentativas para alcançar um acordo de cessar-fogo continuam a todo o gás e os representantes israelitas já chegaram ao Cairo, onde as negociações vão ser feitas. Espera-se que uma interrupção (mesmo que temporária) reduza as tensões na região produtora de crude.

07h59

Bolsas na Ásia encerram semana sem rumo definido. Europa à espera de Powell

As bolsas asiáticas encerraram a última sessão da semana, mais uma vez, mistas, num dia marcado pelas declarações do governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, no parlamento nipónico.

Em resposta aos deputados, Ueda sinalizou um caminho de restrição para a política monetária japonesa, caso a inflação e os dados referentes à economia do país avancem consoante as previsões. Em julho, o banco central decidiu aumentar as taxas de juro, o que levou a um "sell-off" nas ações mundiais.

Apesar dos comentários "hawkish" do governador, o Topix japonês encerrou a sessão desta sexta-feira com ganhos de 0,5%, enquanto o Nikkei avançou 0,4%. No entanto, espera-se que uma subida das taxas de juro seja "positiva para o iene e negativo para o mercado acionista", como explicou Charu Xanana, da Saxo Markets, à Bloomberg.

Em contraciclo, o Hang Seng de Hong Kong desvalorizou 0,3%, enquanto o Shanghai Composite fechou praticamente inalterado em relação à sessão anterior. Os índices foram pressionados pelas contas trimestrais de várias empresas tecnológicas, como a NetEase, a Baidu e a Bilibili, que ficaram abaixo das expectativas de mercado.

Pela Europa, a negociação de futuros do Euro Stoxx 50 manteve-se praticamente inalterada, apontando para uma abertura de sessão indefinida.

Os investidores viram agora as suas atenções para o discurso de Jerome Powell, esta sexta-feira, no Simpósio Económico de Jackson Hole, à procura de pistas sobre o futuro da política monetária norte-americana.

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