De acordo com um estudo publicado pela Moody’s este mês, a UE tinha stocks de gás recorde de cerca de 97,5% no final de novembro de 2023.
A temida escassez de gás no inverno na Europa ainda não se verificou, como se receava nos últimos dois anos na Europa, mas os consumidores deverão continuar a pagar taxas significativamente mais elevadas do que costumavam pagar.
Uma situação de crise foi evitada no inverno passado, na sequência de uma luta para encontrar novos fornecedores, reabrir antigas instalações de armazenamento e lançar iniciativas para reduzir o consumo em algumas áreas com utilização intensiva de energia.
De acordo com um estudo publicado pela Moody’s este mês, a UE tinha stocks de gás recorde de cerca de 97,5% no final de novembro de 2023, o que significa um risco muito baixo de escassez de energia neste inverno e uma posição forte para a próxima estação fria.
“A melhoria das reservas energéticas da Europa neste inverno é o resultado da eficácia das ações governamentais do lado da oferta e da procura, e de poupanças energéticas consistentes por parte das famílias e das empresas”, afirmou o relatório da Moody’s,
Por sua vez, especialistas da DBRS disseram que a União Europeia enfrenta Inverno com “otimismo cauteloso”.
“Os inventários de armazenamento de gás são elevados e o mercado de GNL [Gás natural liquefeito] continuará a garantir o fornecimento mais importante de gás à UE no futuro. Isso é tranquilizador”, afirma Chris Mikrovas, analista sénior da DBRS Morningstar.
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