O objetivo da IBBS é captar fundos internacionalmente para emprestar a entidades em Portugal. O futebol é um dos setores com que querem operar, mas também vão emprestar para cuidados de saúde e crédito à habitação. “Portugal inspira confiança”, diz o CEO.
Os fundos de crédito são organismos de investimento alternativo especializado que concedem empréstimos, mas também compram dívida de bancos. São relativamente recentes em Portugal – a legislação é de 2019 – e são promovidos como uma alternativa ao financiamento através de instituições financeiras, especialmente depois da última crise global que afetou o setor. É este o negócio que Nuno Correia da Silva, Luís Duque e Joana Bento Rodrigues querem desenvolver em Portugal, através da International Broker Business Services (IBBS), captando fundos internacionais para emprestar em Portugal, a entidades de três setores: cuidados de saúde, crédito habitação e indústria do futebol.
“Há muitos instrumentos financeiros que têm catapultado as economias e ainda não chegaram a Portugal”, diz ao Jornal Económico (JE) Nuno Correia da Silva, CEO e fundador da IBBS. “A maior parte dos financiamentos ao investimento são feitos não com base no mérito do projeto, mas sim nas garantias que são apresentadas”, explica, acrescentando que esta realidade “reduz muito do ponto de vista da amplitude de quem pode estar abrangido”, e que “há muitos projetos que, tendo mérito, acabam por não conseguir singrar porque não têm financiamento”.
Luís Duque chegou a presidir à SAD do Sporting e Nuno Ramos de Almeida foi administrador da empresa que gere o futebol leonino. Os dois sagraram-se campeões nacionais e querem trazer o mesmo nível de sucesso ao tecido empresarial português.
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