Paulo Pereira Cristóvão foi condenado em 2019 pelo Juízo Central Criminal de Cascais a sete anos e cinco meses de prisão e ao pagamento de 165.799 euros e juros de mora, no caso de dois assaltos a residências em 2014 que envolvia também outros arguidos.
O antigo inspetor da PJ recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que rejeitou o recurso em julho de 2022.
Contestando o pagamento por considerar que estava sustentado "em pedido de indemnização inexistente", o antigo vice-presidente do Sporting invocou uma nulidade por excesso de pronúncia da decisão de primeira instância.
Esta decisão foi confirmada em 2021 na íntegra pelo Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), mantendo a condenação em coautoria dos crimes de roubo agravado (um), sequestro (três) e furto qualificado na forma tentada (um).
O processo de assaltos violentos a casas remonta a 2014 e levou 16 arguidos a julgamento pelos assaltos a uma residência no Atrium Cascais, em 27 de fevereiro de 2014, e a uma outra na Avenida do Brasil, em Lisboa, em abril desse ano.
O coletivo de juízes acabou por absolver apenas um dos arguidos e aplicou penas de prisão efetiva a 12 dos restantes 15, entre eles o líder da claque Juventude Leonina, Nuno Mendes (Mustafá).
Em causa, segundo a acusação do Ministério Público, estavam crimes de associação criminosa, roubo, sequestro, posse de arma proibida, abuso de poder, violação de domicílio por funcionário e falsificação de documento.
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